A Grestel espera tomar a dianteira na ‘economia circular’, dando o exemplo com um projeto de Investigação & Desenvolvimento (I&D) para fabricar peças cerâmicas com elevada percentagem de resíduos e subprodutos.
Esse é objetivo do projeto Ecogrés + NG dinamizado pela empresa instalada em Vagos, que produz artigos de mesa e acessórios de servir em grés fino.
A Grestel conta com o apoio da Universidade de Aveiro, através do CICECO – Centro de Investigação em Materiais Cerâmicos e Compósitos, para criar protótipos e préséries de peças cerâmicas a partir de uma pasta que contém uma percentagem de resíduos/subprodutos superior a 80% e cuja temperatura de processamento será inferior à atualmente utilizada pela empresa.
O projeto Ecogrés + NG é financiado pelo COMPETE 2020, envolvendo um investimento elegível de 871 mil euros, a que corresponde um incentivo FEDER de 439 mil euros.
Espera-se valorizar não só os resíduos/subprodutos da Grestel, mas também de empresas de outros sectores, “possibilitando igualmente novas decorações que seriam impossíveis com a pasta tradicional”.
O projeto permitirá “obter um portfólio de produtos inovadores e de alto valor acrescentado”, aplicando o conceito de ‘food safe’, em que os processos de transformação apresentam “relevante impacto ambiental face à situação atual, promovendo o reforço da sustentabilidade empresarial pela adoção de modelos de economia circular” (mais informação).