Governo / Visão estratégica: CIRA pede “aposta concreta na coesão territorial à escala nacional”

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Assembleia Intermunicipal, Aveiro (edifício da antiga Assembleia Distrital).

Uma “boa base” para a versão final, embora com “graves defeitos, omissões que não se podem aceitar, excesso de visão e opções centralistas”.

A Comunidade Intermunicipal da Região de Aveiro (CIRA) pede acertos na proposta de “Visão Estratégica para o Plano de Recuperação Económica de Portugal 2020 – 2030” elaborada por António Costa Silva a pedido do Governo.

Numa nota de imprensa, os municípios notam a falta de uma “aposta concreta na coesão territorial à escala nacional, referência a velhas questões sem uma nova abordagem, além de que lhe falta um quadro de investimentos base que permita enquadrar e dar realismo às opções estratégicas assumidas”.

No âmbito do debate público do documento, a CIRA não só fez um parecer como apresentou contributos para o cumprimento dos objetivos propostos.

»A Cultura tem referências muito ténues e que as candidaturas de (para já sete) Cidades Portuguesas, de Norte a Sul, a Capital Europeia da Cultura 2027, trazem uma oportunidade de enorme relevância nacional para a aposta e investimento na Cultura, como instrumento de coesão territorial, de desenvolvimento e de atratividade dos territórios. Propõe a assunção de investimentos em equipamentos e programação culturais de referência;

» A Rede Ferroviária e a Rede Portuária são outras das áreas que merecem reparos, com a proposta de investimento na requalificação da rede ferroviária nacional, a execução do corredor ferroviário Aveiro, Viseu (troço novo), Guarda, Salamanca, a alteração para a bitola europeia;

» Em termos portuários, a referência importante para a necessidade de dar continuidade ao processo de desenvolvimento das infraestruturas do Porto de Aveiro, nomeadamente a acessibilidade marítima à barra de Aveiro;

» Ao nível da rede viária, é reiterada a aposta no conjunto das vias da Região de Aveiro que integram as “Vias para a Competitividade”;

» A CIRA aludiu à importância do Governo do País assumir a resolução de problemas de estruturação e desequilíbrio de várias estruturas do Serviço Nacional de Saúde (SNS), evidenciados ainda mais pelo combate à pandemia. A ampliação e qualificação do Hospital Infante D. Pedro, no quadro do Centro Hospital do Baixo Vouga (CHBV), com a criação de uma nova Unidade de Consulta Externa e um Centro Académico Clínico, e a qualificação dos Hospitais de Águeda e Estarreja que integram o CHBV, são a primeira das prioridades na Região de Aveiro.

Consultar parecer e contributos da CIRA (versão completa)

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