
A ‘queda’ do Governo, decorrente do previsto ‘chumbo’ da moção de confiança a submeter à Assembleia da República, com a consequente marcação de eleições antecipadas, terá “obviamente” efeitos “suspensivos” em alguns dossiês relacionados com o município de Aveiro e da Região de Aveiro, admitiu Ribau Esteves, presidente da edilidade da ‘cidade dos canais’.
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O Governo ficará colocado em gestão corrente, embora haja sempre “discussões” sobre os termos exatos daquela condição. “Aquelas matérias que envolvem decisões do Governo em plena condição poderão ser suspensas, daremos nota pública disso mesmo para que se compreendam as razões”, explicou Ribau Esteves ao intervir no início da reunião pública do executivo esta quinta-feira à tarde.
Estão em causa pelo menos “três dossiês”, que agora obrigam, “pela sua natureza legal”, a aguardar por novo elenco governativo, sendo que a normalização da legislatura durará cerca de quatro meses.
“Mas não há danos a muitos níveis da nossa vida autárquica local”, ressalvou o edil, desdramatizando a mais que provável ‘queda’ do Governo: “São as circunstâncias da política e da democracia, tem as suas questões, faz parte das suas dinâmicas e das idiossincrasias normais dos momentos, dos tempos, de que os protagonistas são os seus gestores e responsáveis”, comentou sem entrar nas razões que levaram o Primeiro-Ministro Luís Montenegro a provocar eleições antecipadas.
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