Futebol distrital / Taça: “Esta equipa não se rende” – Ricardo Maia (treinador do BM)

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Foto de Afonso Couto (CDE - Beira-Mar).
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O Beira-Mar está na final da Taça Distrital depois de afastar o Clube Desportivo de Estarreja nas grandes penalidades (4-5), uma vez que no apito final do tempo regulamentar o marcador registava 1-1.

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“O percurso na taça, de facto, foi acidentado. Três das quatro vitórias que nos permitiram estar na final, foram resolvidas nas grandes penalidades, mas devemos dizer que termos o mesmo ‘chip’ da competição principal seria mentir”, assumiu o treinador dos aveirenses.

“É verdade que jogámos sempre para ganhar, seja em que competição for, mas há diferenças”, admitiu.

Ricardo Maia apontou o dedo “ao terreno difícil” do relvado de Estarreja, mas também não escondeu que o desempenho da sua equipa ficou aquém do esperado. “Talvez tenha sido o jogo menos conseguido da Taça, não fomos tão competentes com a bola e pouco criteriosos na organização ofensiva, com muito jogo direto”, afirmou.

Depois do intervalo, verificaram-se melhorias “na definição no último terço e mais acutilantes” com chances para chegar ao segundo lugar, embora sem grande motivo de regozijo.

“Podemos chamar sorte ou o que quiserem, mas esta equipa não se rende e vai em busca da ambição nas duas competições até ao fim”, referiu Ricardo Maia, valorizando “o lado competitivo dos jogadores que supera o nível exibicional da equipa em busca dos objetivos, deixando tudo em campo por este emblema”.

Quanto ao adversário da final da Taça, o mister aveirense mostrou-se confiante na conquista do troféu, ressalvando que o Águeda “inspira o máximo de respeito”.

Discurso direto

“O Beira-Mar tem uma equipa fortíssima, incomparável, porventura, ao Estarreja. Mas estivemos fortes, muito superiores, com capacidade de construir, sair para o ataque, em explorar o corredor central, como pretendíamos fazer, criando situações de golo que nos poderiam dar outra tranquilidade. Do Beira-Mar lembro-me de um canto e do golo na segunda parte. O futebol não tem justiça. Nas grandes penalidades não é lotaria é competência, mas temos de estar muito satisfeitos com o nosso jogo” – Rui Valente, treinador do CDE.

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