O Beira-Mar venceu, este domingo, pela primeira vez, em Aveiro, a contar para o Campeonato de Portugal (3-1).
O ‘aflito’ Guarda Desportiva ainda manteve durante a segunda parte a incerteza quanto ao desfecho da partida, mas o terceiro golo acabou com a resistência que persistia.
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O treinador aveirense viu a sua equipa colocar fim a um ciclo no campeonato sem vencer de quatro jogos. “Defrontámos o último classificado, mas sabíamos do seu valor. De qualquer forma, um jogo que fica marcado pela ineficácia do Beira-Mar. O terceiro golo já era justificado antes do intervalo chegar”, referiu.
Ricardo Maia notou alguma quebra “emocionalmente” depois da lesão de Diogo Almeida (luxação de cotovelo com paragem de mês e meio), “o momento mais negativo da tarde”, mas a resposta na parte final do encontrou foi ao encontrou do esperado e com oportunidades para um resultado ainda mais dilatado. “Produzimos para justificar outro resultado, por isso não saímos totalmente satisfeitos”, sublinhou.
O primeiro golo marcado cedo criou expetativas que foram travadas quase na jogada seguinte com o empate. “Ficámos negativamente afetados, depois de entrarmos bem. Demorámos a reagir, mas justificávamos plenamente ao intervalo a vantagem”. Um jogo que terminou “com muita fadiga”. No balanço, o técnico valorizou uma vitória que era “obrigatória”.
Discurso direto
“A nossa equipa reagiu muito bem ao golo sofrido, com muita vontade de dar a volta e procurar a vitória. Não foi possível. Houve alturas do jogo em que estivemos por cima, em outras foi o Beira-Mar. Não nos foi possível chegar a mais golos e o Beira-Mar matou o jogo já perto do final. Os jogadores deram tudo, temos de continuar a trabalhar. Tivemos toda a vontade, pelo que fizemos merecíamos mais” – Pedro Araújo, treinador adjunto do Guarda Desportiva.
Ficha de jogos, resultados e classificação via FPF.
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