Quase 440 bombeiros com 142 viaturas permaneciam, esta manhã, empenhados no combate ao fogo florestal que lavra desde ontem nos concelhos de Oliveira de Azeméis, Albergaria-A-Velha e Estarreja, tendo contando com cinco meios aéreos que foram sendo reduzidos.
O amanhecer trouxe condições para a reabertura ao trânsito das autoestradas A1 e A29, que foram cortadas na noite de ontem devido à proximidade do fogo e fumo intenso.
Ponto de situação em https://fogos.pt/fogo/2022010062745/detalhe
O fogo, que começou pelo meio dia na zona do Pinheiro da Bemposta, Oliveira de Azeméis, alastrou ao final da tarde para Albergaria-A-Velha, atingindo a Zona Industrial, e depois passou para a mancha florestal do concelho de freguesias vizinhas já no concelho de Estarreja.
Reacendimentos são a maior preocupação
Ao início da manhã de hoje não existia nenhuma frente ativa, mas mantinham-se vários focos de incêndio, com um panorama mais tranquilo, dando sinais que o combate evoluiu favoravelmente para conseguir dominar as chamas, o que poderá acontecer nas próximas horas.
A registar ferimentos em três bombeiros que tiveram de ser assistidos, embora sem gravidade.
“O problema agora, que não desvalorizamos, são os reacendimentos. É um perímetro muito grande, com muito trabalho pela frente. Com temperatura alta e vento. Não podemos baixar os braços, é um trabalho ainda mais desgastante”, alertou o presidente da Câmara de Albergaria-A-Velha. Segundo António Loureiro, a área ardida é superior ao último grande fogo na zona, ocorrido há 12 anos e que durou três dias, sendo que, desta vez, as chamas envolveram três concelhos em pouco mais de sete horas.
Durante a noite, o dispositivo de combate concentrou meios na Zona Industrial de Albergaria-A-Velha onde uma empresa de derivados de madeira foi parcialmente destruída e outras instalações sofreram danos devido à proximidade do fogo
O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) manteve hoje os distritos do interior norte e centro em aviso vermelho devido à persistência de valores extremamente elevados da temperatura máxima, incluindo Aveiro.
2 mil hectares de floresta ardidos e duas fábricas atingidas
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(em atualização)
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