Fileira das “duas rodas” ganha velocidade no mercado internacional

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Bicicleta Interbike, fabrico nacional.
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São hoje claramente reconhecidas a inovação na produção e a elevada qualidade dos produtos da indústria nacional das duas rodas.

Por Luís Castro Henriques *

Numa época em que as atenções estão voltadas, cada vez mais, para a importantíssima questão das alterações climáticas, a mobilidade sustentável ganha maior número de adeptos, que encontram na bicicleta o meio de transporte ideal, especialmente nos centros urbanos.

Também a procura (e utilização) crescente da bicicleta elétrica tem contribuído para o crescimento de uma indústria que tem em Portugal tradição, inovação e tecnologia, seja na produção de bicicletas seja na dos componentes.

De facto, são hoje claramente reconhecidas a inovação na produção e a elevada qualidade dos produtos da indústria nacional das duas rodas, ganhando crescente notoriedade no mercado internacional, com Espanha, França, Alemanha, Países Baixos e Itália à cabeça dos principais mercados de exportação da fileira.

Trata-se de um setor orientado para a exportação – em 2018 as vendas para o mercado externo ascenderam a 367 milhões de euros –, que, de acordo com João Miranda, presidente da associação empresarial ABIMOTA, irá continuar a crescer impulsionado pelo substancial aumento das bicicletas elétricas.

Em entrevista, João Miranda dá-nos conta do programa promocional desenvolvido para o mercado externo, o “Portugal Bike Value”, e realça a importância dos Laboratórios de Ensaios da ABIMOTA, únicos na Península Ibérica, para o desenvolvimento desta indústria, garantindo a qualidade dos produtos fabricados e montados em Portugal.

É, pois, sobre o setor das duas rodas que falamos na edição de setembro da Portugalglobal.
Boa leitura!

* Presidente do Conselho de Administração da AICEP.

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