
Com mais de 18 mil empresas, sector trabalha para o reconhecimento da indústria nacional como “de qualidade, com inovação e marcas de valor acrescentado”.
O mais recente Campeonato Nacional das Profissões, realizado no Europarque, em Santa Maria da Feira, numa organização do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), contou entre os medalhados com sete futuros profissionais do sector do mobiliário
(marcenaria e CNC), que fazem a sua aprendizagem no Centro de Formação Profissional das Indústrias da Madeira e Mobiliário (CFPIMM), onde chegam todos os dias solicitações de empresas nas mais diversas áreas, fabris e não só, obrigando a intensificar os cursos.
No final de 2024, a indústria nacional de móveis, que tem maior presença em concelhos do Norte do país, como é caso emblemático de Paços de Ferreira, estimava necessitar cerca de 3 mil vagas por preencher durante os próximos três anos para fazer face à saída de trabalhadores com idade perto da reforma, mas também devido a necessidades de emprego criadas por novos investimentos em novas tecnologias, automação e digitalização, que implicam capacidade técnica e conhecimento.
Reter e formar profissionais altamente qualificados
O último Congresso das Indústrias de Madeira e Mobiliário, que teve como tema geral “Um Rumo de Excelência”, colocou imediatamente a seguir ao debate sobre os desafios da transição para práticas sustentáveis – desde a gestão da floresta até aos diferentes graus de transformação industrial -, um painel para analisar a problemática da “gestão de talento e a atratividade do setor”.
Uma prioridade assumida pelo pela ‘fileira casa’ numa altura em que “a capacidade de reter e formar profissionais altamente qualificados é um desafio que exige colaboração entre empresas, instituições académicas e associações”.
Concluíram, por isso, que o sucesso empresarial dependerá de como enfrentam os desafios estratégicos. “Estamos num momento crítico de grande mudança, no contexto nacional e internacional. É um período de grande mudança onde as decisões que tomarmos condicionarão o futuro do sector a crescer em termos de peso no PIB e nas exportações”, explicou Vítor Poças, presidente da Associação das Indústrias de Madeira e Mobiliário de Portugal (AIMMP).
Atualmente, existem em Portugal mais de 18 mil empresas de madeira e mobiliário que representa cerca de 80 mil empregos. Nos últimos 10 anos, o sector mais do que duplicou de valor das exportações, ultrapassando os 3,2 mil milhões de euros. França é o principal mercado de exportação.
A ‘fileira casa’ trabalha para o reconhecimento de Portugal como “país produtor de qualidade, com inovação e marcas de valor acrescentado”, reforçado a participação em certames internacionais e promoções externas.
Adico reedita peças do ‘pai’ do design português
A empresa de mobiliário metálico centenária com fábrica em Avanca, Estarreja, conhecida pela sua ‘Cadeira Portuguesa’, uniu-se ao Atelier Daciano da Costa para uma colaboração que promete revitalizar e celebrar o legado daquele que é considerado o pioneiro do design nacional. A parceria permite a “reedição de algumas das peças mais emblemáticas do ‘pai do design português’ falecido em 2005 com uma abordagem que respeita a história e o caráter das peças originais, ao mesmo tempo que as adapta ao contexto contemporâneo. “Esta parceria é uma celebração da união do design português e da nossa capacidade industrial. Reeditar as obras de Daciano da Costa uma responsabilidade e um privilégio. “Queremos garantir que estas peças continuem a inspirar as gerações futuras, tanto em Portugal como no mundo”, declarou Miguel Carvalho, administrador da Adico.
Onde comprar móveis
Antarte
Aveiro, Edifício Live ‘In, Avenida Europa
MC Móveis Campos
Aveiro, R. de Anadia n12
Moviflor
Oliveira do Bairro
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Estarreja
Laskasas
Aveiro
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Aveiro, Avenida Lourenço Peixinho
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