O Beira-Mar falhou o regresso às vitórias no Campeonato de Portugal ao consentir o empate em Lourosa (2-2) depois de ter chegado ao segundo golo sem resposta e beneficiado de períodos do jogo em vantagem numérica.
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O ponto trazido do reduto lusitanista pouco ajudou a recuperar posições na tabela classificativa.
Nas declarações após uma partida atípica”, o treinador aurinegro admitiu que os dois golos de vantagem em superioridade numérica levaram a fazer crer num desfecho diferente. “É verdade que o jogo teve muitas incidências, quando fizemos o segundo golo e ficámos novamente em vantagem numérica a última coisa que pensávamos era que íamos sair daqui com pontos perdidos”, afirmou.
Ricardo Maia destacou “uma boa entrada no jogo”, como aconteceu na segunda parte, mas a equipa ficou destabilizada pela expulsão de Kiko Rodrigues e o golo dos locais, assistindo-se a um filme já visto em partidas recentes.
“Os jogadores deixaram tudo, terminámos o jogo melhor do que aconteceu a meio da segunda parte, com o Lourosa a ameaçar. Acabámos com dois jogadores na área e poderíamos perfeitamente ter terminado na frente do marcador. Ficámos contentes por empatar em Lourosa ? No plano teórico sim, era um jogo fora, difícil, diria que sim; no plano prático saímos tristes”, disse o treinador aveirense.
Ricardo Maia assumiu o demérito da sua equipa, ao cometer “erros” que permitiram ao Lourosa recuperar da desvantagem e, com isso, melhorar “animicamente”.
Ainda assim, destacou a ponta final do Beira-Mar, que pecou na finalização quando criou oportunidades para chegar à vitória. “Não digo que fosse justo, mas ficámos com um travo amargo porque era nossa intenção sair com os três pontos”, concluiu.
Discurso direto
“Os jogadores estiveram fantáticos, foram de uma atitude louvável, insistiram, sempre acreditaram em inferioridade numérica. Os jovens que entraram, com muita garra, com muita vontade de ganhar jogo. Mas era praticamente impossível, éramos sempre empurrados para trás. Se as três equipas tivessem vindo para aqui com intenção de dar um bom espetáculo… Fomos a equipa que fez mais para ganhar, mesmo em inferioridade. Com outras condicionantes, ganhávamos tranquilos. Da maneira como trabalhamos e a entrega dos jogadores não ser traduzida em pontos, isso traz intranquilidade, mas é levantar a cabeça e seguir em frente para atingir os nossos objetivos” – Mirandinha, treinador adjunto do Lourosa.
Ficha de jogos, resultados e classificação via FPF.
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