Depois das edições adaptadas às contingências pandémicas, o Festival dos Canais, em Aveiro, retoma o seu calendário contínuo, que vai ser entre 12 e 16 de julho.
Ao sétimo ano, o evento cultural dedicado com maior incidência às artes de rua, totalmente gratuito, é considerado pelo presidente da Câmara local “uma marca perfeitamente afirmada”.
A organização, como sublinhou Ribau Esteves na apresentação, “mantém a lógica da novidade”, trazendo à cidade dos canais 12 estreias em Portugal.
Um programa que inclui meia centena de espetáculos e 110 ações “de grande diversidade” em diversos palcos, na maioria instalados no espaço público citadino.
O Festival dos Canais mantém, igualmente, o seu carácter internacional, com companhias de oito nacionais estrangeiras que representam “apostas na inovação e capacidade de surpreender”.
Com um custo de 600 mil euros, que sofre um aumento relativamente aos 420 mil de 2022, continuando, assim, a ter um peso relevante no investimento municipal da cultura, mas é garantido, do lado da receita, “um grande retorno” na economia local.
O autarca aveirense destacou o empenho em colocar no programa “dimensões novas”, uma delas é o “espetáculo de gastronomia” ‘Chefs on fire’, que sai de Cascais pela primeira vez, esperando que possa ajudar a atrair visitantes à cidade e, com isso, “manter o crescimento de fluxos turísticos”.
O Festival dos Canais continuará a merecer investimento pela atual Câmara, estando previsto para 2024 uma “edição especial” enquadrada na programação “especial” de Aveiro enquanto primeira Capital Portuguesa da Cultura.
Programação do Festival dos Canais de 2023.
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