O abate, no último mês, de vários sobreiros, nas proximidades da linha do Vouga, em Santa Maria da Feira, motivaram um pedido de esclarecimento do Partido Ecologista Os Verdes que foi dirigido ao Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF). Os exemplares, refere uma nota de imprensa, “não apresentavam risco de queda nem interferiam com a circulação de comboios nesta linha.”
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O Partido Ecologista Os Verdes tomou conhecimento “através da população” do corte das árvores, “algumas centenárias”, próximo da estação da Feira, “sem que estas apresentassem risco de queda ou estivessem a interferir com a respetiva infraestrutura”.
“De entre as árvores abatidas encontram-se muitos sobreiros, uma espécie emblemática declarada simbolicamente, em 2011, ‘Árvore Nacional de Portugal’, que foi das primeiras espécies protegidas do mundo pelos povos mediterrânicos”, faz notar o comunicado.
A população informou que foi “a segunda vez consecutiva” que ocorreu um abate naquela zona, “embora por intervenientes diferentes, tendo o corte anterior sido levado a cabo pela Rede Elétrica Nacional (REN) que cortou várias árvores por baixo dos fios de alta tensão.”
De acordo com o Decreto-Lei n.º 169/2001, de 25 de maio, o corte ou arranque de sobreiros e azinheiras, em povoamento ou isolados, carece de autorização por parte do ICNF, “pelo que é necessário esclarecer os motivos que estiveram na origem do respetivo abate”, referem Os Verdes, que pretendem saber o número de exemplares afetados e se estão previstos novos cortes ao longo desta infraestrutura entre Aveiro e Espinho.
“No caso de ter sido dada autorização por parte do ICNF, por um motivo maior, estão previstas medidas de compensação? Se sim, vão ser plantados novos sobreiros e em que locais” é a outra questão colocada pelo partido Os Verdes.
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