As obras de requalificação da envolvente às Termas de S. Jorge, na freguesia das Caldas de S. Jorge, Santa Maria da Feira, um investimento municipal que ronda os 2 milhões de euros, arrancam a 12 de abril, segunda-feira, anunciou hoje a autarquia local.
A “dimensão” da intervenção e sua duração da obra, 18 meses, “causará alterações e transtornos no quotidiano daquela freguesia”, alerta um comunicado, estando a Câmara disponível para analisar reclamações e sugestões da população “para minimizar, sempre que possível, as dificuldades sentidas.”
O líder da edilidade, Emídio Sousa, refere em comunicado que os transtornos das obras “são impossíveis de contornar”, mas acredita que “serão ultrapassados pelos benefícios desta requalificação que irá transformar totalmente aquele espaço público da freguesia das Caldas de S. Jorge, tornando-o num local atrativo para uma vivência acessível a todos e para fruição de todos”.
Intervenções previstas
» A requalificação Urbana da Zona Envolvente às Termas de S. Jorge insere-se na estratégia da Câmara Municipal de revitalização de espaços emblemáticos com o objetivo de melhorar a qualidade do ambiente urbano e o bem-estar da população;
» A intervenção assenta numa articulação entre o viário, o urbano, o pedonal e a estrutura verde, transformando a envolvente às Termas de S. Jorge num espaço de excelência, gerador de novas dinâmicas onde o peão será privilegiado;
» Estão previstos trabalhos de requalificação de arruamentos, incluindo ciclovia, passeios e faixa de rodagem, reorganização de estacionamentos, reabilitação do Largo do Coreto, reabilitação do passeio junto ao rio, criando uma ligação com os circuitos pedonais do Parque Natural das Ribeiras do Uima. Um esforço apra valorização das áreas verdes, relocalização do parque infantil, substituição da sinalização e mobiliário urbano, construção da rede de drenagem de águas residuais e pluviais e de infraestruturas elétricas/iluminação pública, são os principais eixos desta intervenção municipal que vai dar uma nova vida aquele espaço público, adaptando-o às necessidades dos tempos atuais, mas respeitando os seus valores e identidade.
