A atividade Câmara de Santa Maria da Feira “ficou marcada” em 2018 pela “consolidação do seu desempenho financeiro, tendo baixado a dívida global, em cerca de 5,5 milhões de euros”.
Em nota de imprensa, a edilidade liderada por Emídio Sousa (PSD) refere também o aumento “do investimento global” em dois milhões de euros, face ao ano anterior.
Os valores constam do Relatório e Contas 2018 aprovado, por maioria, na reunião de Câmara e que aguarda parecer da Assembleia Municipal.
Além da diminuição da dívida global, a Câmara adianta que não tem dívidas de curto prazo e o prazo médio de pagamento fixa-se em 13 dias. “Este desempenho permitiu ao executivo baixar, em 2018, a taxa de IMI com impactos positivos nos orçamentos das famílias feirenses”, lê-se no comunicado.
Na vertente económica, o presidente da Câmara garante estar a atingir as metas traçadas há seis anos para a criação de emprego. A taxa de desemprego no concelho está, atualmente em 4,5%, quando há seis anos era de 15%, acreditando-se que a curto prazo atinja o pleno emprego”.
Em áreas como o Ambiente e os Serviços Urbanos, Santa Maria da Feira atingiu uma taxa de cobertura ao nível do abastecimento de água de 97% do território, de 90% na vertente de saneamento e com o serviço de recolha dos resíduos urbanos em todo o concelho.
Crescimento notável” do turismo
No relatório de atividades, além da V Capital da Cultura do Eixo Atlântico, o “crescimento notável” do turismo, “com um acréscimo de 7,7% no número de dormidas nas unidades hoteleiras do concelho” e a subida de 7,6% no número de visitantes dos equipamentos culturais e turísticos (total de mais de 280 mil visitantes”, merecem igualmente referência.
A requalificação de centros cívicos das freguesias foi uma das prioridades da Câmara, a par da intervenção na Quinta do Castelo e início da reabilitação de cinco dos nove empreendimentos de habitação social do concelho.