Falta de casas gera “dificuldades em fixar pessoas” que vão trabalhar para Águeda

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Cidade de Águeda.
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O presidente da Câmara de Águeda admitiu na última Assembleia Municipal que existem “dificuldades em fixar pessoas” que arranjam emprego no concelho, por falta de casas.

Segundo Jorge Almeida, a “dinâmica” empresarial local, com novos investimentos e ampliação de existentes, está a ter reflexos positivos na criação de empregos, mas precisa de ser acompanhada por maior disponibilidade de habitação para novos residentes.

O concelho figura, a nível nacional, entre os que mais baixaram a taxa de desemprego (descida de 73% em 2018). O ano fechou com 780 pessoas inscritas no Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP). Em 2012, eram 2811 os desempregados oficiais.

Águeda foi o concelho que mais diminuiu proporcionalmente o desemprego em Portugal, partilhando esta posição com o município de Paredes de Coura, Viana do Castelo.

“Existe um problema gravíssimo de habitação, que se foi acentuando, porque não temos assim tantas casas disponíveis. Temos a expetativa de novos empreendimentos, alguns em curso e outros para arrancar”, referiu Jorge Almeida

O edil mostrou-se “muito orgulhoso” com a redução do desemprego, mas também por Águeda aparecer em quarto lugar entre uma centena de concelhos do Centro do País em candidaturas aprovadas aos fundos europeus do Portugal 2020.

Em causa, 159 projetos, atingindo os 33,6 milhões de euros para investimentos que ultrapassam os 55 milhões de euros.

“Faz parte do nosso ADN de Águeda, é absolutamente fantástico. À nossa frente temos Leiria, Coimbra e Marinha Grande. É um trabalho de todos, do município e do tecido empresarial”, elogiou.

O concelho tem cerca de 5500 empresas. 750 destas estão ligadas à industria transformadora.

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