Uma antiga bancária residente em Ovar, que está acusada de desviar quase 700 mil euros da conta de familiares, remeteu-se ao silêncio no início do julgamento, esta segunda-feira, no Tribunal de Aveiro.
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A arguida, que responde por crimes de peculato (1), branqueamento de capitais (1) e falsificação de documento (137), é cunhada do alegado ofendido, um industrial octogenário, que à data dos factos passava grande parte do ano a viver em Angola, onde tem empresas.
O dinheiro terá sido levantado faseadamente, pelo menos a partir de 2009 e até 2014, através da falsificação da assinatura da esposa do lesado, co-titular das contas, já falecida, irmã do marido da arguida.
“Descobri quando me disseram que devia ter lá três milhões e só estavam dois”, recordou no início da audiência o homem de 85 anos, garantindo que tinha “total confiança” no gestor das contas bancárias. Uma auditoria interna confirmaria o envolvimento da arguida.
A defesa sustenta que a mulher terá agido mandatada pela falecida esposa que pretenderia apoiar financeiramente a família sem o agora viúvo saber disso. Uma versão que o octogenário assegurou não corresponder à verdade.
O banco repôs a quantia alegadamente desviada, que exige agora em tribunal à arguida.
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