A EDM – Empresa de Desenvolvimento Mineiro, S. A. encomendou “ensaios de caracterização geoquímica e mineralógica em amostras de solos, escombreiras e materiais contaminados da antiga área mineira do Pintor”, em Oliveira do Azeméis.
O objeto do contrato da prestação de serviços lançada a concurso público por 70 mil euros é, concretamente, a “realização de um conjunto de análises químicas multielementares e de ensaios geoquímicos, estáticos e dinâmicos e ensaios de extrações sequenciais”.
O prazo da entrega dos estudos sobre a contaminação daquelas que foram as únicas minas do país de extração de arsénio comercial é de 455 dias.
A antiga área mineira do Pintor fica localizada União das Freguesias de Nogueira do Cravo e Pindelo. As minas exploravam filões verticais por meio de um único poço, que tem 204 metros de profundidade e alarga para oito galerias.
Entre 1881 e 1891 a mina sofreu várias ampliações. O fim da extração de minério, em 1958, está associado aos danos ambientais provocados por esta exploração mineira que viria a encerrar definitivamente em 1995, sem quaisquer medidas de remediação e reabilitação ambiental e paisagística.
Em março passado, o presidente da Câmara de Oliveira de Azeméis revelou a pretensão municipal de tornar aquela zona “numa resposta de lazer e cultural” (anfiteatro ao ar livre e um centro Interpretativo de extração de minério), estimando-se, para tal, um investimento de 5 milhões de euros.
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