A presidência da Câmara de Estarreja retirou da ordem de trabalhos da Assembleia Municipal realizada no dia de ontem a proposta de aquisição de um pavilhão por quase um milhão de euros para concentrar serviços municipais e funcionar como ‘armazéns gerais’.
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A decisão foi tomada “de forma totalmente inesperada”, relata um comunicado do PS de Estarreja, segundo o qual Diamantino Sabina ter-se-á justificado “devido à política baixa e destrutiva da oposição.”
Em resposta, a concelhia socialista afirma que se a presidência tivesse “razões nos argumentos apresentados contra o previsto negócio, celebravam-no na mesma.”
Ainda na sessão de câmara de 4 de Novembro, “considerava este negócio fabuloso. Meia dúzia de argumentos depois, retira-o”, notam ainda os socialistas para quem as verdadeiras razões para suspender o negócio prendem-se com eventuais “consequências do Tribunal de Contas para quem votasse a favor”.
“Se a oposição não tivesse feito o que lhe compete, o negócio era feito e vir-se-ia a descobrir, mais tarde, que nem sequer serve os propósitos para os quais seria adquirido”, acrescenta o PS garantindo que continuará a cumprir “o seu dever de oposição, fiscalizando os negócios de que tenha conhecimento, para evitar prejuízos para a autarquia, a bem do interesse público municipal”.
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