Estarreja: ”Fuga’ de policloreto de vinílo na Cires sem perigo para saúde pública, garante empresa

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CIRES, Estarreja.

A CIRES procedeu à “libertação não programada para a atmosfera de partículas de policloreto de vinílo (PVC), um “produto não perigoso”, ao início da manhã de segunda-feira, em “quantidade” que não foi possível, ainda, quantificar.

A informação foi transmitida pela empresa instalada no complexo químico de Estarreja à autarquia local, que divulgou a ocorrência em comunicado divulgado esta tarde.

A CIRES, que se dedica ao fabrico de polímeros termoplásticos, comunicou o incidente, também, “à entidade competente”, que é Agência Portuguesa do Ambiente (APA).

“A ocorrência teve lugar às 6:50, em contexto de rearranque das instalações, após paragem por falta de matéria prima. A normalidade foi resposta às 08:50”, refere a empresa.

Pedro Gonçalves, diretor geral da CIRES, citado no comunicado, esclarece que tratou-se “de uma emissão de um produto não perigoso, constituído por partículas de cor branca quimicamente inertes e que não requer qualquer cuidado especial”.

Após “uma situação excecional de paragem desta instalação e em contexto de arranque, a instrumentação existente no processo e que faz a deteção em contínuo de eventuais emissões alarmou, indicando que estava a ocorrer uma situação de libertação para a atmosfera duma quantidade de produto que neste momento não é possível quantificar”.

A unidade fabril decidiu parar a instalação de secagem (cerca das 6:50) e abortar a operação em curso.

O arranque da instalação foi retomada “sem problemas, encontrando-se a laborar em operação normal desde as 8:50 do dia 2”.

“O tratamento da ocorrência, com investigação das causas e respetivas correções para evitar recorrências, seguirá o procedimento interno da CIRES. De acordo com a prática instituída, todo o processo será obrigatoriamente alvo de verificação pelas autoridades competentes”, conclui o comunicado.

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