O município de Estarreja decidiu recorrer à capacidade de endividamento para suportar encargos com várias obras locais em 2020.
No final do ano passado, o executivo liderado por Diamantino Sabina (PSD-CDS) aprovou uma proposta para a contração de um empréstimo de médio e longo prazo até 1,8 milhões de euros.
O assunto voltará a ser colocado em cima da mesa, atendendo à necessidade de acautelar o objetivo, entretanto assumido, de dar prioridade a alguns projetos. .
A Câmara chamou a si a criação do centro escolar de Avanca, que resultará da ampliação da atual escola básica 2,3 Egas Moniz. Um investimento de 4,2 milhões de euros.
O executivo tomou a decisão face à incerteza que permanece sobre a comparticipação governamental por parte do ministério da Educação e da atribuição de fundos europeus.
O financiamento bancário servirá ainda para suportar outros investimentos locais, como a requalificação dos cais da Ribeira da Aldeia, em Pardilhó, com um orçamento base de 975.650 euros.
O “elevado número de projetos que constituem o portfólio de investimentos financeiros” da autarquia, traduz-se “num grande esforço financeiro, nomeadamente no que respeita a disponibilidades imediatas de tesouraria”, pelo que “justifica-se recorrer ao empréstimo”, refere a presidência, pretendendo colocar à consideração do executivo “a definição de prioridades a discussão”.
Artigos relacionados
Estarreja: Autarquia não espera pelo Governo para reabilitar EB 2,3 de Avanca
Estarreja: ‘Centro de interpretação da construção naval’ em fase de conclusão