“Estamos satisfeitos por vermos o clube ultrapassar esta fase menos boa e darmos alegrias aos adeptos”

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Artur (Imagem Facebook do Beira-Mar) no primeiro jogo em Aveiro após a equipa confirmar a promoção.
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Aos 35 anos, Artur tem sido um dos jogadores mais influentes do Beira-Mar, clube a que regressou na época passada após passagens pelo Marítimo, Arouca, depois de uma curta saída para a Ucrânia.

O médio ofensivo, conhecido pela sua técnica, foi determinante no conjunto aurinegro para alcançar o direito a participar no Campeonato de Portugal (CdP) em 2019-2020.

“Sentimo-nos realizados por termos devolvido o Beira-Mar aos ‘nacionais’, foi o virar de uma ‘página negra’. Estamos satisfeitos por vermos o clube ultrapassar esta fase menos boa e darmos alegrias aos adeptos”, referiu após a vitória caseira na recepção ao Macieirense, este domingo.

Os aurinegros caminham em festa para o final da época na divisão de elite da Associação de Futebol de Aveiro (AFA) onde teve de recomeçar na segunda divisão distrital.

“Quatro anos era tempo demais nestas divisões, onde um clube com a grandeza que o Beira-Mar tem não pode andar. Sentimo-nos orgulhosos por fazer parte desta história”, acrrescentou Artur.

O experiente jogador destacou o percurso feito na segunda tentativa, desta vez bem sucedida, de chegar ao CdP. “Temos um grupo forte, construímos uma base muito sólida, demonstrámos isso ao longo do campeonato, ainda para mais contra aqueles que, supostamente, seriam os nossos adversários mais diretos. A vantagem de 19 pontos a quatro jornadas é uma margem muito significativa”, realçou.

“É o reflexo do nosso trabalho e da qualidade do grupo, que merece parabéns porque levou a sério e nunca facilitou”, acrecentou ainda Artur.

Sobre a continuidade em Aveiro, para já não há respostas definitivas. “Neste momento não é o foco principal, ainda temos quatro jogos e a Supertaça para ganhar. Depois irei sentar-me com a direção e ver o que é melhor para ambos”, disse.

O médio pretende continuar a carreira, isso é certo. “É verdade, sinto-me bem e quero continuar a jogar, mas vamos ver o que decidimos”, adiantou, deixando a porta aberta à permanência no clube da cidade natal.

Sobre o CdP, Artur não esconde que a luta será renhida, admitindo que o Beira-Mar possa vir a surpreender na luta pelos lugares cimeiros. “É normal que cada patamar tenha a sua exigência. O CdP é muito competitivo, tem muitas equipas que apesar de não se assumirem como candidatos também se reforçam e andam a tentar a sua sorte, mas só sobem duas. Com calma e cabeça, a dar os passinhos certos, quem sabe se no fim o Beira-Mar poderá estar a disputar a subida à desejada Segunda Liga ?”, concluiu. A questão fica com resposta suspensa, a aguardar o desenrolar da nova época.

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