O Clube do Povo de Esgueira (CPE) adotou um plano para fazer fase ao impacto da pandemia do Covid-19, nomeadamente a nível financeiro, decorrente da suspensão da atividade desportivo.
A coletividade que se dedica ao basquetebol, competindo nas ligas principais, deverá ficar, entre abril e agosto, com uma quebra de receitas de 50%.
Segundo a direção, o plano de ação traçado tem “o objetivo de reduzir a despesa para minorar o défice que existirá no final deste período e manter o clube preparado para enfrentar a fase da retoma que será igualmente muito complexa”.
As medidas passaram pela colocação dos funcionários do CPE em lay-off, não pagamento dos subsídios aos treinadores, atletas, técnicos(as) dos projetos CAF e +Esgueira e restantes prestadores de serviços durante o período de inatividade, mas também a renegociação de contratos com fornecedores e antecipação de algumas receitas. Nesta última, a coletividade contou com o pagamento da segunda parte do programa de apoio à atividade regular da Câmara, prevista para final do mês de Junho, que já foi efetuado, uma revisão ao estado da quotização dos sócios do clube, entre outras ações.
Atendendo a que a Câmara “confirmou que todos os apoios ao investimento programados”, o CPE deverá antecipar o arranque da obra de substituição da cobertura do seu pavilhão previsto para junho em maio, “aproveitando este período de inatividade”.