Esclarecimento sobre o problema da água em Oliveira de Azeméis

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Joaquim Jorge, presidente da Câmara de Oliveira de Azeméis.

A Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis, pela voz do seu Presidente, desde a cerimónia da tomada de posse em outubro de 2017, disse e repetiu, inúmeras vezes, que um dos maiores problemas do Concelho era – e é – a baixa cobertura das redes de abastecimento de água e de tratamento das águas residuais.

No nosso tempo – Século XXI – nenhum território pode aspirar a atrair empresas e criar empregos sem as infraestruturas básicas de água e saneamento. Estas infraestruturas são condição essencial para um desenvolvimento sustentado do nosso território.

Dotar todas as freguesias das redes de água e saneamento é uma prioridade inadiável. É um desígnio estratégico que a Câmara Municipal quer continuar a abraçar. Garantir o bom funcionamento das Estações de Tratamento de Águas Residuais é premente. É inaceitável a poluição dos nossos rios.

Alguns contestam esta opção, aceitam-se e até se agradecem as críticas, mas é dever da Câmara Municipal fazer o que é inadiável, colocando os interesses do Concelho acima de interesses políticos e pessoais, seja de quem for.

É sabido que este é um processo moroso e que levará algum tempo a ser implementado, mas com humildade, trabalho e coragem conseguem-se todos os objetivos.

A Câmara Municipal tem consciência dos elevados custos da água para as famílias e para as empresas, resultantes de um processo iniciado em 2013. Um processo de privatização de bens e serviços essenciais para a população oliveirense, que foi – naquela época – veementemente criticado pelos atuais responsáveis municipais, incluindo o atual presidente da Câmara, considerando-o ruinoso para o Concelho.

No presente, tudo está a ser feito para se encontrar as melhores soluções para minimizar o problema. Mas é impensável, no imediato, rasgar contratos com a empresa concessionária, porque tal decisão hipotecaria o futuro do Concelho por muitos anos e afetaria – com especial gravidade – as gerações vindouras.

A Câmara Municipal respeita os que se manifestam e pensam de modo diferente. Agradece as críticas. Mas espera, também, que todas as propostas e contributos para a resolução dos muitos problemas ainda por resolver no concelho, nos sejam feitos de forma séria e construtiva.

Entre a demagogia ou o facilitismo, a Câmara Municipal escolhe a responsabilidade e o compromisso.

Entre as soluções politicamente interessadas, a Câmara Municipal prossegue o caminho da seriedade e da defesa dos superiores interesses de Oliveira de Azeméis e dos Oliveirenses.

Que fique claro, a Câmara não governa para as eleições, nem à sua ação preside qualquer lógica eleitoral. A Câmara Municipal trabalha todos os dias com determinação e coragem para fazer o que é preciso para melhorar a qualidade de vida dos Oliveirenses, para promover o bem-comum e o desenvolvimento económico e social do Concelho.

A Câmara Municipal prossegue o caminho duro e difícil de enfrentar, com humildade e coragem, os problemas herdados de um passado impossível de ignorar. Exigir que se faça em 3 anos o que não foi feito em 40 é completamente irrealista e pouco sério.

Câmara de Oliveira de Azeméis

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