ERSUC: STAL vai continuar o protesto e a luta pela dignidade dos trabalhadores

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Foto partilhada pelo STAL.
Natalim3

Os trabalhadores da ERSUC – Resíduos Sólidos do Centro, S.A, reivindicam melhores salários, a dignificação das profissões e o respeito pela contratação colectiva, assim como a urgência em travar a precariedade laboral e a degradação das condições de trabalho.

A forte adesão registada na greve dos trabalhadores da ERSUC, que arrancou na segunda-feira e que terminou a 26 de abril demonstra a sua grande unidade e determinação em defesa das suas reivindicações – designadamente mais direitos, melhores salários e condições de trabalho –, assim como é bem demonstrativa do profundo descontentamento dos trabalhadores face à situação em que se vive na empresa, nomeadamente os baixos salários praticados na empresa e o desinvestimento nas condições laborais.

Em Aveiro e Coimbra apenas se realizaram os serviços mínimos decretados pelo Tribunal Arbitral, tendo a GNR, em Aveiro, forçado a entrada de alguns camiões de empresas privadas, mas os piquetes de greve mantiveram-se presentes nos dois polos da empresa ao longo dos três dias desta importante jornada de luta, para exigir à administração respostas concretas às reivindicações apresentadas pelo STAL, designadamente:

– Aumento salarial de 10%, num mínimo de 100€, para todos os trabalhadores, com retroactivos a Janeiro de 2023;
– Implementação de um salário de entrada de 850€;
– A actualização do subsídio de refeição e dos diversos subsídios e suplementos;
– A fixação do período de trabalho em 7 horas diárias, 35 horas semanais e 25 dias de férias;
– O pagamento do Subsídio de Insalubridade, Penosidade e Risco;
– Fixação do trabalho nocturno entre as 20h de um dia e as 7h do sai seguinte, compensado com um acréscimo de 25% da retribuição mensal;
– A criação e valorização das carreiras, bem como a progressão e promoção profissional, e a regularização das situações de vínculo precário;
– Melhores condições laborais e o respeito pelas normas de Segurança e Saúde nos locais de trabalho.

Reafirmando que o impacto negativo desta greve é da única e exclusiva responsabilidade da administração da ERSUC – Resíduos Sólidos do Centro, S.A., que continua a ignorar a exigências de negociações sérias e há muito reivindicadas, os trabalhadores e o STAL reforçam o seu compromisso de continuar o protesto e a luta pela dignidade dos trabalhadores, por mais direitos, por melhores salários e condições de trabalho.

STAL – Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local e Regional, Empresas Públicas, Concessionárias e Afins

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