É com especial agrado que constatamos a importância deste evento para as nossas equipas, parcerias e para o movimento LEADER. Tivemos oportunidade de ouvir, refletir, partilhar e debater as questões mais prementes para a valorização do nosso trabalho enquanto Associações de Desenvolvimento Local e para os desafios com que somos confrontados diariamente quer seja pela administração, quer seja pelas nossas comunidades ou pelos nossos territórios.
Por Márcia Mendes *
Temos procurado dar resposta a todos os desafios que nos foram colocados, uns mais fáceis, outros mais difíceis, mas, em cada momento, procurámos sempre valorizar o nosso movimento e demonstrar o valor acrescentado e os benefícios do nosso trabalho.
Conscientes da mudança de paradigma, temos procurado posicionarmos do lado da solução, numa lógica propositiva e de co-construção e manifestando sempre disponibilidade total para colaborar e trabalhar com todos e em todas as frentes. Estaremos sempre ao lado dos nossos principais interlocutores, com relevância para o desenvolvimento local e para a coesão dos territórios, sejam eles os políticos, a administração, as confederações ou mesmo os nossos parceiros e as nossas comunidades.
Presente é nossa palavra de ordem e que nos move.
Tencionamos agir em vez de reagir. Por força das circunstâncias, temos sido obrigados a reagir e nesses momentos, mais reativos, já podemos salientar alguns sinais positivos e de colaboração para a construção de caminhos conjuntos de participação e colaboração com os nossos interlocutores.
Disponibilizámos o nosso capital social e os nossos conhecimentos e experiência adquiridos para trabalhar em conjunto, nas áreas temáticas para as quais já trabalhamos há mais de 30 anos mas sobretudo para as novas necessidades emergentes sejam elas decorrentes das mudanças de paradigma e das realidades atuais
e especificas de cada território ou dos novos modelos de governação que se avizinham.
Temos consciência que neste processo, para alcançar os nossos objetivos, teremos de ter a capacidade de atravessar trilhos com diferentes níveis de dificuldade. Desde passar pelos caminhos já existentes, como ter a capacidade de ir subindo os degraus dos nossos passadiços e arriscar e prosseguir nas pontes pedonais suspensas que nos aparecerem pela frente.
Sabemos que não conseguiremos fazer tudo já e agora, e sozinhos. Procuraremos fazer o máximo possível em prol do nosso movimento, do desenvolvimento local, dos territórios e das comunidades e, convosco, encontrar as soluções para as necessidades dos territórios.
Queremos acreditar que a nossa resiliência nos permitirá fazer tudo o que deve ser feito para reconhecer e valorizar o trabalho do movimento, para continuar a afirmar a importância da abordagem Leader e dos seus 7 princípios, dar voz às parcerias locais e defender, de forma persistente, as soluções para responder de forma efetiva aos desafios com que cada um dos nossos territórios se confronta à escala local, regional, nacional ou internacional.
* Vice-presidente da Federação Minha Terra. Resumo adaptado de intervenção no Encontro Nacional Leader 2023 realizado em Arouca (versão completa).
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