O Tribunal de Aveiro condenou, esta tarde, um sargento da GNR a três anos e meio de cadeia por crime de recebimento indevido de vantagem, agravado. A pena ficou suspensa com condição do militar pagar 5 mil euros ao Estado.
O Guarda, que estava acusado de receber uma viatura automóvel de gama alta de um empresário, foi absolvido de abuso de poder, ficando, assim, para já, afastada a suspensão de funções profissionais.
O segundo arguido do processo, que é presidente do grupo PECOL, com sede em Águeda, ficou com uma pena de um ano e oito meses de prisão, pelo mesmo crime, e também suspensa, no seu caso condicionada ao pagamento de 20 mil euros.
O coletivo deu como provado que os arguidos atuaram juntos para conseguir a apreensão da viatura que estava entregue a um ex-colaborador do empresário, que depois ficou na posse do militar.
A defesa alegou que o sargento, à data dos factos, adjunto do comando do posto de Águeda, pagou 18 mil euros, com dinheiro em numerário e um cheque, o automóvel, mas o tribunal não validou as provas apresentadas.
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