O Centro Tecnológico do Calçado de Portugal (CTCP) divulgou os cinco vencedores do ‘Concurso Design de Calçado do Futuro’ que teve este ano a sua edição de estreia.
“Um desafio” lançado no âmbito do projeto Step2footure (https://step2footure.ctcp.pt), que contou com um total de 146 modelos validados, correspondentes a 32 candidaturas.
Segundo informa o CTCP, nesta primeira edição, “os candidatos apresentaram um projeto de design de calçado e os vencedores foram escolhidos pela irreverência dos modelos que apresentaram”. Critérios como “a arquitetura dos modelos, o design e a utilização de componentes inovadores foram características decisivas para o júri do concurso”.
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Os cinco modelos vencedores foram: 1º – Bibiana Grave; 2º – Inês Gonçalves; 3º – Vera Silva. 4º-Pedro Rocha e 5º – Sandra Sousa.
De acordo com a organização, os primeiros classificados terão a oportunidade de “produzir amostras físicas dos modelos vencedores, que serão posteriormente divulgados nas diversas plataformas de comunicação do CTCP.”
Os três melhores classificados vão ter a possibilidade de efetuar um estágio em empresas de referência no setor do calçado.
Os 10 primeiros classificados poderão ver os seus modelos expostos temporariamente na sede do CTCP.
O ‘Concurso de Design de Calçado do Futuro’ foi aberto a qualquer pessoa com interesse em design de calçado e em criar contactos com a rede de empresas que compõe o setor.
Os autores dos dez melhores modelos vão elaborar uma apresentação mais detalhada sobre o modelo (ou modelos) proposto, “indicando detalhes como descrição, tipo de materiais, caracterização do modelo, fatores de diferenciação ou público-alvo do mesmo.” Os selecionados serão apresentados à indústria num evento.
A iniciativa decorreu no âmbito do projeto Step2Footure que tem como objetivo central transferir para os setores dos materiais, componentes, calçado e marroquinaria do cluster do Calçado conhecimentos tecnológicos avançados.
O CTCP está a fomentar projetos de I&D em cooperação para conceção, prototipagem e funcionalização do produto (materiais de corte, forro, palmilhas e solas), sua produção ciberfísica e comercialização inteligente.
Espera-se, assim, assegurar “a transferência de soluções inovadoras para o cluster e permitir a experimentação de novos serviços e produtos.”
As exportações portuguesas de calçado em 2018 cresceram 1,54% para 84,296 milhões de pares de sapatos. O calçado de couro, aquele que é mais valorizado, e é muito forte tradicionalmente na indústria portuguesa, tem vindo a perder peso. Em contrapartida, todos os outros segmentos de mercado – o calçado impermeável, em plástico ou borracha e em materiais têxteis, entre outros – estão a crescer em volume.
Existe, assim, maior procura por materiais alternativos, tanto ao nível de preço como de qualidade. Há uma substituição das peles por tecidos e das solas de couro por borrachas e materiais 100% reciclados. Uma tendência que se prende, também, com a própria moda, o que obrigou a indústria portuguesa a posicionar-se, também, neste segmento de mercado.
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