O PSD assume-se como um partido onde existe e deve continuar a existir, espaço para questionar, vontade para melhorar, continuando a contar com grande parte dos melhores da sociedade civil portuguesa.
Catarina Barreto *
No próximo dia 11 de janeiro, o Partido Social Democrata viverá mais um momento importante da sua história, com a realização das eleições internas para escolha do seu próximo líder. Porém, estou certa, esta não será só mais uma eleição.
As consequências da escolha dos militantes do PSD nestas eleições, terão óbvias repercussões no futuro do nosso país. O PSD um partido central e determinante em toda a história da democracia portuguesa. É o partido mais bem munido no que diz respeito aos seus quadros, com jovens ambiciosos e bem preparados, e outros que aliam experiência e saber, igualmente preparados, e com visão de futuro, prontos para lidar com os principais problemas do país.
Os três candidatos que agora se apresentam, são pessoas de elevada integridade e que, com mais ou menos experiência, tiveram coragem de dizer ao Partido e ao país que podemos contar com eles. A diversidade e o valor das candidaturas são claramente a demonstração de um partido vivo, com espírito crítico e em constante evolução.
Nesta assunção, o PSD assume-se como um partido onde existe e deve continuar a existir, espaço para questionar, vontade para melhorar, continuando a contar com grande parte dos melhores da sociedade civil portuguesa. Perfilados os três candidatos, Rui Rio, Luís Montenegro e Pinto Luz, a análise dos militantes, não deverá desfocar-se de factos iniludíveis.
A Pinto Luz, sem desprimor pelo mérito e capacidade do candidato, ainda falta a maturidade política da liderança em momentos mais duros, e a necessária experiência, num percurso ainda curto, para quem quer ganhar o PSD, e naturalmente liderar os destinos do país.
Rui Rio, pese embora o notável currículo na gestão da Câmara do Porto, do trabalho feito no Parlamento, mas também nos cargos que desempenhou no nosso Partido, beneficiou da prerrogativa de liderar o Partido em dois importantes momentos eleitorais. A hipótese foi-lhe concedida. Soube mostrar a forma como pensa – sendo acima de tudo um pragmático – a forma como vê e quer o partido, e a forma como faz política.
O que lhe sobrou em força, faltou-lhe em discernimento em alturas cruciais. Talvez o pior erro dos seus dois anos enquanto Presidente do PSD, foi pensar que um Partido pode dispensar militantes com provas dadas, aparentemente em nome de uma pretensa renovação que tarda em chegar.
As últimas eleições, demonstraram que ser um homem de rigor e seriedade não chega, e não lhe confiou a maioria que todos os militantes almejavam para liderar o país. É preciso carisma, e sobretudo saber fazer passar a mensagem de uma verdadeira alternativa ao atual marasmo socialista.
Queremos contas certas, mas queremos mais!
Chegamos a 2020, fora da presidência da Associação Nacional de Municípios Portugueses, fora da presidência da Associação Nacional de Freguesias, em menor número no Parlamento Europeu, com menos representação na Assembleia da República e continuamos a assistir à falta de força, e também de coragem para dizer:
Somos Oposição! Sejamos Alternativa!
Sim, o PSD deve isso ao País!
Portugal precisa de uma social democracia viva, atenta e interventiva.
Devemos isso aos portugueses!
Luís Montenegro surge como uma verdadeira força de mudança, alicerçada num percurso profissional e político não despiciendo. Advogado, Vereador no município de Espinho, Deputado e líder da Bancada Parlamentar do PSD da Assembleia da República , num dos períodos mais conturbados e determinantes da vida do nosso país, defendendo medidas de austeridade, pouco populares, mas necessárias, para fazer face ao malogro da Governação Socialista anterior e devolver estabilidade e confiança a Portugal.
Assim é Luís Montenegro, um homem frontal, assertivo e determinado, características que cimentam um líder.
Por isso apoio o Luís!
O atual momento político, com o Partido Socialista ainda que sem “geringonça”, a reboque de uma extrema esquerda a impor a sua agenda política ao Governo tem de ser combatida e desmascarada. Os portugueses exigem frontalidade, e a capacidade de dizer o que não está bem na hora e no momento certo, sem prejuízo da responsabilidade que nos é acometida enquanto maior partido da oposição, mas sem receio de sermos chamados a liderar o país a qualquer momento.
Sim, Luís Montenegro quer vencer o Partido e o País!
Quer fazer mais por Portugal, sendo o militante mais bem preparado para os novos desafios que se avizinham, designadamente a vitória nas eleições autárquicas do próximo ano.
O Luís Montenegro já deu provas inquestionáveis.
Sabe liderar em momentos menos favoráveis
Sabe despegar-se e entregar-se, pensando por si e ouvindo muitos outros, sobretudo daqueles que querem fazer mais e melhor, e sempre sob a égide dos princípios norteadores de uma social democracia moderna e europeia, atenta aos valores humanistas, mas onde o trabalho, o mérito, e a liberdade individual dos cidadãos não possam ser postos em causa.
A moção de estratégia apresentada pensa o Partido como nosso, partindo de um diagnóstico sério e rigoroso do nosso país. A moção abre caminhos de futuro, que para serem calcorreados necessitam do trabalho de todos.
É para isso que aqui estamos!
Sábado, acredito que o Luís Montenegro vai liderar o nosso Partido.
Viva o PSD, viva Portugal!
* Advogada, Aveiro.