Os deputados do PSD eleitos pelo círculo distrital de Aveiro mostram-se “preocupados” com os dados do desemprego e “crescimento da pobreza”.
Tomada de posição divulgada após uma visira ao Centro Regional da Segurança Social e a Proteção Civil distrital em que os eleitos procuram ter “uma melhor perceção das consequências da crise pandémica que atravessamos.”
“O aumento de pedidos de apoio social é uma realidade particularmente sentida, refletindo um aumento do desemprego”, refere um comunicado.
Do que foi dado ver aos deputados do PSD, a estrutura regional da Segurança Social não tem, ainda, dados concretos sobre o impacto do desemprego no seu orçamento, após o fim do ‘lay-off’.
“Da visita ficou, apenas uma perceção de aumento do desemprego, porque houve um aumento claro da pobreza face à necessidade e aumento de pedidos de apoio social a famílias e indivíduos”, conforme refere Carla Madureira, coordenadora dos deputados do PSD/Aveiro citada em nota de imprensa.
Os deputados social democratas adiantam que constatarm “o mau funcionamento das plataformas, face às sucessivas e inúmeras falhas, insuficiências e alterações legislativas, que geraram incerteza total quanto ao restabelecimento do normal funcionamento dos serviços públicos”.
“Há uma falta de reconhecimento efetivo do Governo pelo trabalho substancialmente acrescido e dedicação excecional dos funcionários de alguns dos serviços da segurança social”, lamentou Carla Madureira no final da visita ao serviço regional, que tem um universo de 124 mil trabalhadores e 14 mil empresas em lay-off.
O pedido de devolução de subsídios no âmbito do cerco sanitário imposto a Ovar foi outro tema tratado, “para perceber-se que o primeiro critério utilizado foi de 100 por cento da remuneração base ou do salário ilíquido, que agora está a ser corrigido com pedidos da Segurança Social da devolução de prestações indevidas, face ao recálculo da prestação em função do salário líquido, associado ao valor da Taxa Social Única a suportar pelo trabalhador com a sua remuneração”.
Fogos florestais: Défice de cobertura dos postos de vigilância e equipas de primeira linha de atuação
Na visita à Proteção Civil distrital, os deputados aveirenses dizem que “puderam constatar um défice de cobertura dos postos de vigilância e do número de equipas de primeira linha de atuação no combate a incêndios e fogos florestais e a insuficiência das equipas de intervenção permanente face à diversidade e elevado número de ações de socorro a que estão incumbidas”.
“Subsistem os graves problemas operacionais já identificados do SIRESP, que o senhor primeiro-ministro gerou quando, enquanto ministro, contratou o serviço, e não soube ou não quis resolver desde 2017”, afirma Carla Madureira ao fazer o balanço da visita.
Os deputados do PSD/Aveiro informam, a finalizar, que “constataram a ausência de incentivos ao voluntariado nos corpos de bombeiros e a incerteza quanto à disponibilidade de meios pesados de combate a incêndios e o adiamento da compra pelo Estado de frota de aviões para o efeito”.
