“Pedia às pessoas que lessem as coisas com atenção, nas entrelinhas, para lá das parangonas. A notícia está carregada de condicionalismos (…), fica a dúvida no ar (…). Sem confirmação oficial é um não assunto”.
Antero Almeida, vereador do PSD na Câmara de Águeda, aproveitou o espaço regular partilhado pelas redes sociais em que aborda a atualidade camarária para deixar um esclarecimento que “sobre conversas que andam por aí”.
Em causa, informações difundidas na imprensa local dando como certo o apoio do PSD a uma recandidatura do presidente da Câmara, Jorge Almeida, eleito pelo movimento independente ‘Juntos’, e, no mandato anterior, vice-presidente de uma maioria PS.
Antero Almeida, também vice-presidente da concelhia do PSD, garante que tais notícias não saíram da estrutura local do partido, e, por isso, não haverá nada a mais a adiantar sobre a mais recente referência ao tema nos jornais.
“Um partido, um município são instituições sérias, que trabalham tendo em vista 46 mil munícipes. Não são as instituições que andam a reboque da comunicação social, antes o inverso. Daí que não não se pode exigir um comentário por cada notícia”, referiu Antero Almeida.
“Aos que gostam de ver sangue, o circo a arder, demissões em bloco ou tomadas de posição muito fortes”, o vice-presidente da concelhia deixou uma mensagem. “(…) Fui eleito vereador, tenho um mandato até outubro para tratar das questões que realmente preocupam as pessoas (…), as demissões em bloco ou entrega de chaves não são decisões que se tomam no calor de notícias mais ou menos fidedignas ou estados de alma”, afirmou Antero Almeida garantindo que a partido localmente irá manter “a estabilidade emocional tem demonstrado”.
Discurso direto
“Esta equipa do PSD tem passado por enormes obstáculos que nos têm sido colocados, mas são adversidades que têm contribuído para o fortalecimento da confiança uns nos outros. É muito importante, é o reflexo que nenhum dos seus membros encara as suas funções como justificação para ir ter com amigos conversar sobre política”;
“Temos realizado trabalho dinâmico, sério com propostas e ideias construtivas. A possibilidade aventada nos jornais é a última das minhas preocupações, há outros assuntos sérios para debater, não vivo nem vivi à custa da política, o que me move é o espírito de missão e fazer algo de útil à minha terra”.
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