O direito à greve, na minha opinião é indiscutível. Contudo, entendo eu, que, quem deseja aderir à mesma deve ficar na sede do CST de Coimbra, e, não vir para as brigadas, porque os dadores podem, e com razão deixar de comparecer.
Por Joaquim Carlos *
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Carta enviada à Exma. Sra. Directora do Centro de Sangue e da Transplantação de Coimbra (CST) de Coimbra.
Evito usar a máxima: Ano Novo Vida Nova. Apenas voltamos à rotina de sempre, não adianta alimentar ilusões, pela minha parte podem ficar descansados. Sei de antemão o que nos espera…
É um prazer levar até vós o Boletim InfoADASCA, edição 41 para Janeiro que aqui se inicia – 2024.
O lema da ADASCA para 2024 é: JUNTOS PELA DÁDIVA DE SANGUE!, vamos ver até que ponto vamos ser sucedidos, porque a greve dos enfermeiros promete estragar-nos a nossa missão.
O direito à greve, na minha opinião é indiscutível. Contudo, entendo eu, que, quem deseja aderir à mesma deve ficar na sede do CST de Coimbra, e, não vir para as brigadas, porque os dadores podem, e com razão deixar de comparecer. Na última brigada muitos colocaram os questionários na mesa e foram embora, sem verem o seu propósito cumprido: doar sangue. Os dadores de sangue pagam para fazerem a sua dádiva, muitos são prejudicados nas empresas onde trabalham, uma vez que é-lhes descontado o tempo de ausência no ordenado, por se ausentarem para serem solidários. Além das despesas correspondentes com a sua deslocação.
Quem faz greve, e decide vir para os locais das colheitas, a determinada hora entende que não deve atender mais ninguém, é desrespeitar os dadores. Não podemos concordar com tal decisão.
Aguardamos que o Conselho Directivo tome uma posição firme sobre o que está a acontecer.
* Presidente da Direcção da Associação de Dadores de Sangue do Concelho de Aveiro (ADASCA).
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