Da neutralidade climática à economia do bem-estar

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Flora (Foto partilhada pela ZERO no seu Facebook).
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Tornar a sustentabilidade de Portugal o elemento estruturante das políticas públicas é o apelo do ‘Manifesto ZERO para as eleições legislativas de 2024’.

Por Francisco Ferreira  *

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Os desafios que se colocam a Portugal, à União Europeia e ao Mundo são muito exigentes, quer pela sua urgência, quer pela necessidade de alterar de forma estrutural a forma como produzimos e consumimos.

A conjuntura internacional, com diversos conflitos armados sem fim à vista e um reforço do discurso extremado e fraturante, convocam, ainda com maior clareza, a necessidade de agir no sentido de construir uma sociedade que não deixe ninguém para trás, que promova a coesão social em pleno respeito pelos limites do planeta, visto que nunca poderá haver prosperidade se a base ambiental for descurada.

Por isso, no âmbito do período eleitoral que se avizinha, a ZERO – Associação Sistema Terrestre Sustentável apresenta um conjunto de propostas aos diferentes grupos políticos, com o objetivo de promover a transição do país para a sustentabilidade e torná-la uma prioridade estruturante das políticas públicas.

Como superar estes desafios?

É preciso uma mudança sistémica que resolva as situações de lock-in na insustentabilidade que hoje são um dos maiores entraves ao progresso.

É fundamental um foco muito mais intenso nas interconexões entre políticas no sentido de lhes dar coerência.

É imperativo que a alocação de recursos e o estabelecimento de objetivos concretizem a mudança necessária rumo a uma Economia do Bem-Estar, promotora da biodiversidade, eficiente no uso de recursos e neutra em emissões em 2040.

Não estamos perante uma mudança pedida apenas por especialistas ou ambientalistas. É a sociedade em geral que o exige e em particular, os jovens que sentem que a sua qualidade de vida, o seu futuro está em causa e que não perdoarão a inação ou aceitarão as desculpas dos nossos representantes políticos. Respeitar a Natureza é uma condição para a prosperidade em todas as dimensões da vida em sociedade.

Como resposta, este manifesto apresenta propostas transversais, aplicáveis às diferentes áreas da governação, seguidas de propostas em áreas temáticas específicas, sempre com uma perspetiva de transição para a sustentabilidade.

A ZERO tem todo o interesse e disponibilidade para debater com maior pormenor cada uma destas propostas, no sentido de torná-las exequíveis para aplicação num curto/médio prazo em Portugal.

* Presidente da ZERO – Associação Sistema Terrestre Sustentável. Continuar para ler manifesto completo.

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