O presidente do município de Vale de Cambra deu hoje conta de mais dois casos de Covid-19 entre residentes locais.
Os infetados são profissionais de saúde, que trabalham em unidade hospitalar, adiantou José Pinheiro em nota partilhada esta quarta-feira.
O edil afirmou ainda ter conhecimento “que várias pessoas que estavam a trabalhar em diferentes países estão a regressar a Vale de Cambra”.
Em Águeda, o centro de saúde e autarquia local instalaram uma zona dedicada a acolhimento de pessoas que tenham queixas suspeitas de infeção por Covid-19, evitando o risco de contágio a outros utentes e profissionais de saúde.
Na Mealhada, a Câmara informa que “disponibilizou-se para oferecer ventiladores” ao Hospital da Misericórdia da Mealhada (HMM) para o tratamento de situações agudas. Existe abertura para financiar a compra até dez equipamentos, num investimento máximo estimado de 150 mil euros.
Após o contacto feito pela autarquia junto da Misericórida, esta mostrou abertura para abrir um serviço de apoio a infetados pelo coronavírus Covid-1.
Em Ovar, o presidente da da Câmara fez, ao princípio da noite, o balanço do primeiro dia de ‘cerca sanitária’ montada no concelho na véspera da declaração de ‘estado de emergência’ decretada pelo Presidente da República.
Depois das críticas feitas a uma alteração do despacho governamental que deixou ‘cair’ o encerramento de indústrias, Salvador Malheiro mantém-se na expetativa de uma nova ordem no sentido contrário.
“Os casos confirmados não param de aumentar em Ovar. Espero que o Governo volte atrás e mantenha o despacho inicial. Só garantindo uma verdadeira quarentena geográfica com uma musculada ‘cerca sanitária’ poderemos vencer esse maldito vírus. E para isso as actividades industriais têm que ser interditas, com excepção daquelas que se dedicam à produção de bens essenciais”, declarou, lembrando a necessidade de quebrar as cadeias de transmissão (Informação ao minuto Covid-19 na RTP).