Os eleitos autárquicos do PS defendem a criação de um ‘Fundo de Apoio à Reanimação da Actividade Económica’, dirigido às micro e pequenas empresas do Concelho, com uma verba de 750.000 euros.
Ovar está sob estado de calamidade desde 17 de março, que implicou uma ‘cerca sanitária’, obrigando a encerrar grande parte do comércio local, excetuando os estabelecimentos de serviços essenciais.
A proposta, que seguiu para o executivo camarário, destina-se a promover “a sobrevivência” dos setores em causa, “através da injecção necessária de liquidez” nas empresas, “de forma a permitir assegurar os postos de trabalho e, em complementaridade, com as acções e incentivos que seguramente serão criadas pelo poder central e pela União Europeia”.
A Câmara Municipal, o PS entende também deve assumir o “papel de, via procura, contribuir para o relançamento da sua actividade.”
Uma das ideias relaciona-se com as famílias que viram o seu rendimento “baixar significativamente” pela crise do Covid-19. Os socialistaa defendem que a Câmara Municipal deveria atribuiria um voucher pecuniário por cada membro do agregado familiar, “para aquisição de vestuário e calçado em estabelecimentos comerciais sediados no concelho”. Uma verba que seria reembolsada pelo ‘Fundo de Apoio à Reanimação da Actividade Económica’.
Este tipo de apoio, segundo refere o PS, “não substitui na integra outras acções com carácter mais assistencialista financiado por outros fundos”, mas ajudaria a “manter a actividade do nosso comércio e preservar postos de trabalho, evitando que muitas famílias entrem em colapso financeiro”.
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