Covid-19 / Inquérito da AIDA indica que 62,2% das empresas admitem entrar em lay off

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Um inquérito da Associação Industrial do Distrito de Aveiro (AIDA) realizado durante os meses de março e abril a uma amostra do tecido empresarial na sua área de influência, que obteve 1375 respostas, revelou que 5,4% das empresas encerraram linhas de produção.

61,2% reportaram que se mantinham em atividade, mesmo que parcialmente, e 33,4% suspenderam temporariamente a atividade.

“Face à suspensão das atividades foram afetados cerca de 4238 trabalhadores”, refere a AIDA.

O questionário, que retrata “maioritariamente” micro ou pequenas empresas (com menos de 50 trabalhadores), destinou-se a conhecer os efeitos causados pela pandemia do Covid-19.

68,9% com quebra na procura por parte de clientes nacionais

As perguntas foram dirigidas a diversos setores de atividade, como indústria metalomecânica, máquinas e ferramentas, automação industrial, automóvel, alimentar e bebidas, moldes, mobiliário, calçado, comércio, serviços e outros.

Segundo a AIDA, 62,2% “referiram pretenderem recorrer ao lay off (suspensão temporária de contratos com pagamento parcial pela Segurança Social), o que afetará cerca de 16158 trabalhadores”.

56,2% dos inquiridos referem que estão a ser afetados por interrupções no abastecimento de produtos/serviços por parte dos fornecedores.

68,9% das empresas tiveram uma quebra na procura por parte de clientes nacionais, enquanto que 31,1% referiuque essa quebra teve origem em clientes de mercados externos.

Impacto atual da Covid-19 nas exportações

» 51,4% das empresas referem terem tido uma quebra forte oumuito forte nas exportações;
» 30,4% consideram o impacto pouco significativo ou moderado;
» 18,2% referiram não terem sentido qualquer impacto.

Impactos esperados

» 68,3% das empresas consideram que irão ter uma quebra forte ou muito forte;
» 18,2% referem que será pouco significativo ou moderado;
» 13,5% consideram não ter qualquer quebra.

Medidas tomadas pelo Governo para apoiar as empresas

» 65,5% dos empresários considera que não são suficientes;
» 34,5% considera que são suficientes-

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