Os sete utentes do lar da Santa Casa da Misericórdia infetados por Covid-19 permaneciam esta quarta-feira internados no hospital de Aveiro, mantendo-se com quadro reservado, ainda que estável.
“Felizmente não se verificou um agravamento, são os mesmos. Agora o nosso problema é o pessoal”, referiu o provedor da instituição, que nas últimas horas ficou sem mais uma funcionária colocada em quarentena, por suspeitas de sintomatologia caraterística do coronavírus, além de faltas motivas por necessidade de acompanhamento a familiares, nomeadamente filhos.
Entre ontem e esta quarta-feira foram admitidas quatro pessoas. “Isto ainda não chega, mas vamos tentar resolver os problemas com o que pudermos fazer”, adianta Lacerda Pais afastando, ainda assim, um cenário de “rotura”.
Sobre os testes de despistagem a utentes que possam estar também doentes, o provedor disse saber que a autoridade de saúde “está a tentar fazê-los”, mas ainda desconhecia quando.
A Câmara está a ajudar na aquisição de material de proteção individual e outros artigos em falta.
O lar da Moita, propriedade da Santa Casa da Misericórdia de Aveiro, tem 118 utentes, com média de idades de 90 anos.
Devido aos casos de infeção, a instituição teve de colocar alguns dos seus funcionários em quarentena (Informação ao minuto Covid-19 na RTP).
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