Costa Verde agenda paragem de 11 dias este mês devido ao “abrandamento” dos mercados

2003
Porcelanas da Costa Verde.

A empresa Porceladas da Costa Verde, com fábricas em Vagos, vai voltar a suspender temporariamente a laboração no final deste mês na “sequência da evolução epidemiológica da Covid-19”.

A segunda paragem forçada durante a pandemia está agendada para o período entre os dias 20 e 31 de julho.

A cerâmica, uma das maiores do setor em Portugal dedicada à produção de louça, esteve com a atividade suspensa entre 30 de março e cinco de maio.

A decisão de nova paragem decorre do “abrandamento” dos mercados onde opera.

“Pese embora a atenção que a Costa Verde tem dado ao atual estado do país e do mundo, e que levou à elaboração e implementação de um completo Plano de Contingência, os contornos extraordinários desta situação pandémica obrigam-nos a tomar tal decisão”, refere uma nota divulgada esta sexta-feira.

A empresa, que exporta para meia centena de destinos, agradece “a colaboração, lamentando qualquer imprevisto ou constrangimento que esta nossa iniciativa acarrete”

A finalizar, apela à “solidariedade, para que todos consigamos ultrapassar esta situação extraordinária e sem precedentes.”

Fundada há quase 28 anos, a Costa Verde tem cerca de quatro centenas de colaboradores.

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