Congresso da Região de Aveiro sai para o “território” na edição de 2021

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Edifício sede da CIRA, Aveiro.

2021 é ano de Congresso da Região de Aveiro. A edição bienal, agendada para 15 de junho a 6 de julho, assume “um formato completamente diferente” do que tem sido habitualmente usado pela Comunidade Intermunicipal da Região de Aveiro (CIRA), de que faz parte 11 municípios.

Segundo antecipou Ribau Esteves, presidente da CIRA e da Câmara de Aveiro, o congresso irá “dar a conhecer o que se faz” na região em iniciativas por todos os concelhos, bem como “reflectir e partilhar ideias em desenvolvimento” que espelham a pretensão de “governar com determinação o território” e “fortalecer institucional” da comunidade intermunicipal.

As condicionantes do combate à pandemia, que motivam “total atenção” na região, apesar dos indicadores positivos da pandemia, levaram a optar por “não estar dois dias em sala” como sucedeu em edições anteriores.

“O segundo motivo é estar onde as coisas estão acontecer, onde existem incidências em desenvolvimento, obras a iniciar, a finalizar ou para inaugurar”, adiantou ainda o autarca de Aveiro durante uma conferência de imprensa em Anadia.

A CIRA pretende, ainda, “trazer para a linha da frente assuntos da maior importância, regionais e nacionais, alguns ainda não partilhados, outros trabalhados há anos” no seio da comunidade intermunicipal.

O Congresso arranca esta terça-feira na praia da Vagueira, Vagos, com a apresentação da candidatura do barco moliceiro a património cultural imaterial da UNESCO, já apresentada, destinada a valorizar “um ícone fundamental da ria”, bem como dos novos roteiros turísticos. A reta final irá incluir a tradicional regata de moliceiros Torreira – Aveiro (dia 3 de julho). A 6 de julho, o congresso fecha com uma apresentação de projetos de proteção das margens e a obra de defesa dos campos do Baixo Vouga Lagunar.

Discurso direto

“Era o que mais faltava um autarca que faça coisas que morrem no seu mandato, nunca ninguém viu um autarca que se cinja ao seu mandato a sua visão e apostas. Seria um absurdo. Assumimos compromissos plurianuais, à escala municipal, intermunicipal, do Governo ou União Europeia. Temos de ter cuidado com a nossa democracia, não há perguntas destas em países com ditaduras, onde não há eleições. Lá fazem planeamento a 20, 30 e 40 anos. Até parece que a democracia é um modelo mau porque de quatro em quatro anos pomos tudo em causa. Temos de lutar para que a democracia não seja um problema para o desenvolvimento” – Ribau Esteves, presidente da CIRA.

[Visualizar conferência de imprensa de lançamento do Congresso]

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