Um homem de 28 anos confessou no Tribunal de Aveiro que traficou droga na Murtosa, onde tem residência, e no vizinho concelho de Estarreja.
O arguido, trabalhador marítimo, atualmente a viver numa comunidade terapêutica para reabilitação da toxicodependência, manteve, pelo menos durante 2022, intensa atividade no tráfico de cocaína, heroína e haxixe.
No final do ano passado, foi detido pela GNR, na companhia de um irmão, a regressar da cidade do Porto, onde tinha ido adquirir droga que consumia e revendia a clientes contactados pelas redes sociais e telefone. Depois, procedia a entregas a partir de casa ou mesmo deslocando-se a residências de consumidores.
Em 2022, o arguido foi intecetado pela Guarda duas vezes com droga. Após a primeira detenção, ficou a aguardar julgamento obrigado a permanecer em casa sujeito a vigilância eletrónica e proibido de contactar consumidores. Acabaria, no entanto, por desrespeitar as medidas de coação, sendo detido novamente a traficar.
“Era uma fase muito má da minha vida, por motivos pessoais e familiares. Voltei aos consumos e perdi-me. Além disso, andava com más companhias”, afirmou perante o tribunal no início do julgamento, assumindo que “vendia droga para fazer dinheiro, que não tinha”.
Quando foi detido pela última vez, estava na posse de 13 doses de cocaína, na forma de crack, duas doses de heroína, uma balança de precisão e diverso material usado no acondicionamento do produto estupefaciente.
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