Um indivíduo, atualmente com 23 anos, assumiu no Tribunal de Aveiro, que traficou droga em Albergaria-A-Velha, nomeadamente na escola secundária local.
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O arguido, que está em liberdade, deixou uma ressalva na confissão feita no início do julgamento: partir do momento que foi detido pela GNR, em 2021, pôs termo à atividade, negando, assim, a acusação, segundo a qual a venda de estupefaciente prolongou-se até 2023.
“Isso é mentira, deixei quando foi apanhado. Não vendi a mais ninguém”, garantiu em resposta à juíza presidente na primeira sessão de audiência, assumindo, também, que, à data, era consumidor, e hoje continua a ser ainda que “esporadicamente”, estando disposto a sujeitar-se a tratamento para deixar a dependência.
Vigilâncias da GNR detectaram o arguido a vender haxixe no centro de Albergaria-A-Velha e em Angeja a consumidores que o procuravam após contacto por mensagem de whatsaap.
Entre os clientes figuravam colegas da secundária local, quando frequentou o estabelecimento de ensino.
Numa ‘rusga’ da Guarda, foi apanhado a conduzir na posse de produto de estupefaciente e 480 euros. Sobre o dinheiro, assegurou que não era todo ‘lucro’ do tráfico, uma vez que tinha recebido o pagamento de “horas extra” de trabalhos de serralharia a que se dedicava. Atualmente, trabalha num restaurante.
No arranque do julgamento, afirmou-se arrependido. “Não faz nada bem. Nem a mim, nem a outros. Principalmente depois do susto que apanhei quando fui detido”, disse.
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