Um homem assumiu no Tribunal de Aveiro a autoria de um fogo florestal que lavrou na Mealhada em setembro de 2019, sem apresentar motivação.
A detenção ocorreu fora de flagrante na sequência da investigação policial feita a vários focos de incêndio que deflagraram durante um fim-de-semana, obrigando a constantes deslocações dos bombeiros.
No início do julgamento, o arguido, residente em Anadia, atualmente com 36 anos, limitou-se a esclarecer que foi de bicicleta para o pinhal onde ateou com o isqueiro chamas num papel que arremessou para as ervas. Afastou, ainda, que estivesse sob efeito de álcool, uma vez que se limitara a comer um pastel e beber água.
Acabaria por permanecer no local até à chegada dos soldados da paz alertados para incêndio. Já na altura em que foi detido “não demonstrou qualquer motivação racional”. A Polícia Judiciária referiu em comunicado que demonstrava “fascínio pela atividade dos bombeiros a combater os incêndios.” Questionado pela Procuradora do Ministério Público sobre tal, disse apenas que “por vezes gosta de ficar a ver os bombeiros, outras vezes não”.
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