Comunidade Portuária de Aveiro com boas expetativas de melhoria das acessibilidades marítimas

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Porto de Aveiro.
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O presidente da Comunidade Portuária de Aveiro (CPA) dá como “certo” que o Governo “está disponível para acolher os investimentos que são necessários” para aumentar a capacidade de resposta portuária, nomeadamente ao nível das acessibilidades.

Uma declaração de Nuno Pires, administrador do grupo Ferpinta, divulgada no âmbito das atividades comemorativas dos 132 anos da abertura da barra do Porto de Aveiro, que estão a ser assinalados ao longo deste mês com várias atividades.

A CPA, associação que integra empresas, autarquias e outras entidades ligadas ao Porto de Aveiro, considera importante dar “capacidade” à barra para operar com navios de maior dimensão.

A Ferpinta, por exemplo, utiliza atualmente o porto para importar matéria prima (ferro) destinada às suas unidades em Oliveira de Azeméis onde fabrica tubo estrutural (líder ibérico), mas tem de socorrer-se de outros meios para encaminhar grande parte do produto acabado para exportação, uma vez que o Porto de Aveiro ainda não possibilita navios com o tamanho que será necessário para assegurar os transporte marítimos naqueles casos.

A “expetativa” da CPA aponta para dotar o porto de condições que permitam receber navios de 220 metros de comprimento (atualmente o limite é de 200 metros) e 32 de boca.

Um investimento que permitirá “potenciar” clientes industrias da região e outros que possam aproveitar “o eixo da ferrovia” para aceder ao porto.

Chamado a dar o seu contributo para as “Visões de Futuro” do porto, Nuno Pires encara os próximos anos com “muito otimismo e a a crescer”, atendendo às “expetativas” de melhoramentos portuários patentes, também, na “vontade da parte das autoridades para continuar a honrar a evolução do porto enquanto infraestrutura que acabou por ser âncora do desenvolvimento regional em geral”.

Será, assim, “importante que esta dinâmica que o porto sempre evidenciou continue”, enfatizou o presidente da CPA, para que os ‘stakeholders’ sejam também capazes de “fazer o seu trabalho” permitindo “continuar, seguramente, a crescer e proporcionar melhores condições de vida à sociedade”.

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