Covid-19: Universidade de Aveiro suspende aulas e toma novas medidas preventivas

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Universidade de Aveiro.

O reitor da Universidade de Aveiro comunicou esta tarde à comunidade académica a suspensão das atividades letivas a partir de amanhã, incluindo nas escolas politécnicas de Águeda e Oliveira de Azeméis, uma medida a vigorar até 27 de março, como prevenção do surto de Codiv-19.

Paulo Jorge Ferreira adianta que a academia “tem seguido todas as recomendações das autoridades de saúde” no âmbito das medidas de contenção do surto, não existindo, à data, “qualquer caso formalmente reconhecido (…) como suspeito ou confirmado”.

Contudo, e tendo em conta a atual evolução do surto, o responsável máximo da UA invoca “as posições das autoridades de saúde e a necessidade de atenuar o quadro de incerteza e alarme social que afeta a comunidade académica” para determinar, sem prejuízo do previsto no plano de prevenção e atuação, novas medidas.

São elas, a suspensão de todas as atividades letivas de 12 a 27 de março, bem como das deslocações em serviço, incluindo as previamente autorizadas, de eventos e atividades desportivas e das reuniões de júris de concursos na forma presencial.

“Serão emitidas instruções apropriadas relativas ao pessoal técnico, administrativo e de gestão”, adianta a mensagem enviada à comunidade académica.

“Continuaremos a seguir de perto o desenrolar da situação, pelo que estas medidas poderão ser ajustadas ou complementadas por outras, conforme as circunstâncias exigirem”, refere ainda o reitor.

“A gestão de uma crise desta natureza requer responsabilidade e articulação com as autoridades competentes, de forma a evitar alarmismos e intervenções sectoriais ou isoladas, que em termos de saúde pública são frequentemente contraproducentes. É nesse sentido, privilegiando a segurança da comunidade académica, que sempre atuámos”, conclui Paulo Jorge Ferreira, pedindo “compreensão e colaboração de todos”.

O Conselho dos Reitores das Universidades Portuguesas (CRUP), numa tomada de posição assumida na terça-feira, rejeitou o encerramento generalizado das instituições, por não existirem “razões de saúde pública que justifiquem”, ficando a aguardar pelo resultado da reunião do Conselho Nacional de Saúde Pública, esta quarta-feira, segundo refere a Agência Lusa.

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