O Conselho Intermunicipal da Comunidade Intermunicipal da Região de Aveiro (CIRA), reunido a 02 de novembro, manifestou a sua total oposição à criação de um Parque Natural da Ria de Aveiro, recomendado ao Governo e aprovada pela Assembleia da República, por iniciativa do Bloco de Esquerda.
Para a CIRA esta ideia que não tem qualquer utilidade para a valorização da Ria de Aveiro, dos seus valores naturais e da sua relação com o Homem e com as atividades de relevante importância económica e social que são desenvolvidas na Ria de Aveiro.
Cuidar da Ria de Aveiro não é criar mais burocracia, como aconteceria com a criação do Parque Natural da Ria de Aveiro. Cuidar da Ria de Aveiro, com gestão e investimento de qualificação e de valorização, é:
1. Investir mais na Ria de Aveiro;
2. Materializar um pacote de investimentos de qualificação e valorização (“Polis 2”) de forma a prosseguir o bom trabalho realizado pela Polis Litoral Ria de Aveiro;
3. Entregar a sua gestão a uma entidade nela sedeada e com capacidade legal e técnica de fazer essa gestão autónoma e integrada, assim como intervenções regulares de manutenção e de proteção dos valores naturais;
4. Desenvolver trabalho de gestão e investimentos em parceria institucional com as entidades utilizadoras e também gestoras da Ria de Aveiro, muito em especial com a Administração do Porto de Aveiro.
A CIRA reitera o ser empenhamento e compromisso em prosseguir com trabalho e diligências institucionais na defesa e promoção da Ria de Aveiro, nomeadamente junto do Governo e da Assembleia da República, visando a criação de instrumentos capazes de gerir de forma permanente, investidora, autónoma e integrada, a Ria de Aveiro.
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