CIRA aponta quatro omissões e pontos fracos do PRR com projeto hospitalar à cabeça

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Assembleia Intermunicipal, Aveiro (edifício da antiga Assembleia Distrital).

A Comunidade Intermunicipal da Região de Aveiro (CIRA) aponta quatro “omissões e pontos fracos” na proposta do Plano de Recuperação e Resilência (PRR) que o Governo preparou para aplicação de fundos europeus no âmbito do combate à pandemia de Covid-19.

Os autarcas dos 11 municípios colocam “enfoque de urgente prioridade”, em primeiro lugar, para a necessidade da “capacitação do Centro Hospitalar do Baixo Vouga (CHBV) / Ampliação do Hospital de Aveiro e Qualificação dos Hospitais de Águeda e Estarreja”.

A proposta governamental, conhecida como ‘bazuca’, não inclui o projeto de construção do edifício para a consulta externa e outro para o Centro Académico Clínico, nem a qualificação do edificado atual, entre outras medidas defendidas no setor da saúde com um valor previsional de investimento de 180 milhões de euros.

No que toca ao projeto das ‘Vias para a Competitividade’,a CIRA defende que deveriam incluir o novo nó rodoviário no IP1/A1 e via rápida de ligação ao IP1/A1, “de enorme importância para as Áreas de Acolhimento Empresarial (AAE) de Anadia e de Oliveira do Bairro” e o prolongamento da EN224 para a Murtosa (até à EN109-5), num conjunto de investimentos de 77 milhões de euros.

A qualificação da Ria de Aveiro e a defesa costeira (200 milhões de euros) e a ligação ferroviária Aveiro / Viseu / Salamanca (1.200 milhões de euros) completam a lista de reivindicações enviadas ao Governo.

Aspetos positivos

Eixo rodoviário Aveiro – Águeda e outros troços rodoviários;
Habitação social
Áreas de Acolhimento Empresarial
Cuidados primários de saúde

[Plano de Recuperação e Resiliência de Portugal – Parecer e Contributos da CIRA / versão completa]

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