O autor confesso de roubos ‘por esticão’ que fazia de ‘alvo’ mulheres vulneráveis na cidade de Esmoriz, Ovar, foi condenado, esta quarta-feira à tarde, no Tribunal de Aveiro, a cinco anos e nove meses de prisão em cúmulo jurídico, permanecendo na cadeia, preventivamente, a aguardar o trânsito em julgado do processo.
O arguido de 37 anos foi absolvido do crime de posse de arma proibida, uma vez que o revólver de alarme que levou consigo durante os assaltos cometidos sobre idosas e uma pessoa fragilizada não podia fazia disparos, segundo explicou a juíza presidente. Por aquela razão, dois crimes de roubo agravados passaram a ser imputados como roubos na forma simples.
O indivíduo, que negou ter sido violento com as mulheres ou exibido arma, foi condenado ainda na pena parcelar de um ano de prisão por tentativa de burla, quando quis levantar dinheiro com um cartão multibanco roubado.
Já os outros dois arguidos julgados, ambos donos de ourivesarias, que compravam ouro roubado, foram condenados em prisão substituída por dias de multa por um crime de recetação, tendo de pagar cerca de 600 euros cada um. Um outro crime de receptação foi declarado extinto na acusação, uma vez que os comerciantes chegaram a acordo com a lesada.
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