Mais uma vez as nossas empresas estarão prontas, devidamente preparadas e informadas para esta nova fase de reabertura da atividade económica.
Por Mário Pereira Gonçalves *
A reabertura das esplanadas no dia 5 de abril foi um sinal de alento e esperança para as atividades económicas de restauração e similares e do alojamento turístico.
Felizmente que Portugal está a conseguir conter os níveis de evolução da pandemia COVID-19, e a segunda fase do Plano de Desconfinamento vai avançar, apesar das restrições nos concelhos com maior taxa de incidência.
A partir de 19 de abril, a atividade da restauração e similares pode de novo voltar a prestar serviços no interior dos estabelecimentos, cumprindo as restrições em vigor.
Mais uma vez as nossas empresas estarão prontas, devidamente preparadas e informadas para esta nova fase de reabertura da atividade económica. A AHRESP desde a primeira hora tem acompanhado permanentemente as empresas suas Associadas, informando-as e esclarecendo todas as dúvidas, que resultam da interpretação dos normativos, procurando obter esclarecimentos junto do Governo.
Nesse sentido, a AHRESP tem enviado atempadamente todas as questões que este Plano de Desconfinamento mais suscitou, quer à Direção-Geral da Saúde, quer às secretarias de Estado da tutela. Da intensa interação com os referidos organismos, resultou a atualização do Guia de Boas Práticas para a Restauração e das FAQ’s, que entretanto divulgámos para a opinião pública, e em particular por ações no terreno de porta-a-porta, através da nossa iniciativa ‘Informar para cumprir’.
Já todos entendemos que o cumprimento de todas as regras de caráter sanitário nos estabelecimentos e no comportamento individual é fator decisivo para que não volte a verificar-se a necessidade de novo confinamento, com as dramáticas consequências do ponto de vista económico que isso acarreta.
Compete por um lado à nossa Associação o permanente levantamento da situação económica dos nossos Associados, mantendo a consulta mensal que há mais de um ano editamos, para que possamos continuar a justificar junto do Governo e da Assembleia da República as ações compensatórias de caráter económico e financeiro, que permitem às empresas poder continuar de portas abertas, preparando-se para a esperada reposição da normalidade da atividade económica do Turismo.
Compete por outro lado ao Governo compreender o estado que se agrava permanentemente do tecido empresarial que representamos e estar disponível para aceitar as propostas que a AHRESP tem vindo sucessivamente a apresentar, à medida do conhecimento da evolução da situação pandémica.
Aos nossos clientes, podemos dizer que todo o esforço foi feito para informar os nossos Associados do cumprimento de todas as regras sanitárias legalmente obrigatórias, no sentido dos serviços poderem ser oferecidos em total segurança.
* Presidente da AHRESP – Associação da hotelaria, restauração e similares de Portugal, editorial da revista online ‘Manuel de Negócios’ (15 de abril de 2021).