O Beira-Mar somou, este domingo, a segunda vitória seguida na receção ao Camacha (2-1) a contar para a terceira jornada do Campeonato de Portugal (CdP), série B. Os locais foram para intervalo em desvantagem.
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Onzes iniciais:
SC Beira-Mar: Cleber; Francisco Sancho, Marco Fernandes, Fernando Almeida; David Santos; Gustavo, Bernardo Lourenço, Mané; Ivandro, Diogo Ribeiro, André Couto.
Camacha: Duarte Nuno; Wyllyson, Tiago, Alírio, Leo; Huguinho, Edgar, Teles; Angola, Fraga, Vieirinha.
Consultar ficha completa via FPF (em atualização).
A equipa da casa exerceu um (quase) completo domínio da partida até pouco antes de sofrer o primeiro golo, pecando na finalização. Ivandro, colocado na esquerda, surpreendeu o último reduto visitante em vários lances e até esteve perto de abrir o marcador numa insistência na pequena área. O certo é que o tempo foi passando sem os aveirenses traduzirem no mais importante a ação atacante.
Como quem não marca arrisca-se a sofrer, logo depois de um primeiro aviso, à segunda tentativa, com 26 minutos de jogo, o Camacha colocou-se mesmo em vantagem. Mérito para o cruzamento da esquerda de Vierinha, a que Fraga correspondeu da melhor forma com um desvio primoroso de cabeça.
Os madeirenses equilibraram a partida (e até voltaram a criar perigo num remate rasteiro de Edgar), enquanto o Beira-Mar pareceu algo abalado pelo golo e só perto do intervalo voltou a ‘acertar o passo’ numa boa jogada de ataque finalizada com um remate de Bernardo Lourenço que saiu junto ao poste.
Reviravolta dá justiça à equipa que mais arriscou no ataque
No regresso do descanso, a equipa local beneficiou de três cantos seguidos, o que evidenciou o seu estado de espírito. No segundo, valeu Duarte Nuno fazer o desvio junto à trave.
Aos 54 minutos da segunda parte, na sequência de um cruzamento da direita de André Couto, surgiu que ‘nem uma bala’ Bernardo Lourenço num salto em peixe’ para o fundo da baliza, repondo, assim, a igualdade (terceiro golo esta época).
O médio ofensivo esteve muito perto do ‘bis’, num remate, na área, em posição frontal, que Duarte Nuno agarrou. A ‘cambalhota’ aconteceu aos 73 minutos por intermédio de Paulo Grilo, praticamente depois de entrar, dando a melhor sequência (remate na pequena área) a mais um cruzamento do ‘espalha brasas’ de serviço (Ivandro).
O Camacha não se dava por derrotado e, como era previsível, ‘correu atrás do prejuízo’. Num lance de maior aperto defensivo, Marco Fernandes quase fez auto-golo. Uma exceção, já que o Beira-Mar não voltaria a facilitar, garantindo a primeira vitória em casa. E até poderia ter chegado ao terceiro golo, não fosse Duarte Nuno ter saído dos postes e atrapalhar o remate de Carlos Silva.
(em atualização)
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