Câmara de Aveiro vai reagir a suspensão de prospeções no Rossio “oportunamente”

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A Câmara de Aveiro não vai reagir, para já, ao memorando da Direção Regional da Cultura do Centro (DRCC) que suspendeu os trabalhos de prospeção arqueológica no jardim do Rossio, após detetar diversas inconformidades.

Na sequência de ‘alertas’ do movimento de cidadãos ‘Juntos pelo Rossio’, a tutela decidiu, também, pedir um relatório preliminar dos trabalhos realizados até ao momento, que fundamente as opções metodológicas adoptadas.

A equipa projetista deve comunicar, por sua vez, se os vestígios arqueológicos colocados a descoberto “seriam suficientes para instruir o desenvolvimento do projecto”.

Quando tiver respostas, a DRCC irá equacionar “a pertinência de se aplicar o disposto no artigo n.º 13, do Regulamento de Trabalhos Arqueológicos, referente à ‘Suspensão e cancelamento de autorizações’, assim como, podem ser definidas medidas de minimização adicionais, de forma a recuperar sumariamente eventuais contextos indevidamente intervencionados”.

Face a estes desenvolvimentos hoje conhecidos, a Câmara de Aveiro informou, através da asessoria de imprensa do presidente, que “não vai reagir nem ao documento da DRCC, nem ao comunicado / publicação” do movimento ‘Juntos pelo Rossio’.

A autarquia reafirma que “oportunamente tratará de emitir a sua posição sobre este tema”.

O assunto deverá ser abordado na reunião pública quinzenal do executivo camarário, que foi reagendada do dia habitual, quinta-feira, para sexta-feira, devido à ausência de Ribau Esteves na sessão desta semana Comité das Regiões.

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