A Câmara Municipal de Águeda apresenta “uma condição financeira respeitável, uma grande capacidade de endividamento e um resultado líquido muito positivo, mesmo após a perda de receita, na sequência das isenções e adiamentos de pagamentos, e não obstante o esforço financeiro feito no apoio regular e extraordinário às coletividades e estruturas associativas, a empresas e famílias para lidarem com os efeitos da pandemia”, disse Jorge Almeida, Presidente da Câmara Municipal de Águeda, relativamente ao relatório de gestão de 2021 que foi aprovado, quinta-feira, em reunião de Câmara.
“Os resultados obtidos são fruto de uma gestão rigorosa, cuidada e empenhada em fazer sempre mais e melhor pelo nosso concelho”, continuou o Edil.
A Câmara obteve, em 2021, uma receita de 35.095.691,30 euros e uma despesa de 31.325.760,52 euros. Em termos de resultado orçamental, verifica-se que, para o ano de 2021, a taxa de execução do orçamento da receita atingiu os 90,17% e a da despesa foi de 80,48%, valores muito acima dos conseguidos nos últimos anos.
O Município de Águeda obteve um resultado líquido positivo superior a 1,14 milhões de euros. “É manifestamente positivo, considerando as obras que realizámos e a perda de receita (por isenção e adiamento de pagamentos), assim como o aumento dos apoios concedidos às diversas instituições”, disse Jorge Almeida, acrescentando que o resultado obtido é ainda mais expressivo pelo facto que os impostos em 2021 terem continuado em valores mínimos (IRS e IMI), “essenciais para apoiar as famílias e as empresas”.
As contas de 2021 revelam “um esforço e equilíbrio financeiros da Autarquia”, fruto de “uma boa e exemplar gestão”, continuou o Edil.
No que se refere à dívida bancária, a Câmara de Águeda, durante o ano 2021 não efetuou novos financiamentos, estando a autarquia a pagar, unicamente, os empréstimos anteriormente contratualizados, com uma dívida, a 31 de dezembro de 2021, de 298.588,30 euros. Isto reflete uma amortização, face a 2020, de 239.709,59 euros.
O Município apresenta um conjunto de rácios económico-financeiros positivos, de destacar a autonomia financeira elevada de 87,90%, a elevada liquidez geral, superior a 1, o que permite uma “alta capacidade de honrar os nossos compromissos de curto prazo, bem como os prazos de pagamento inferiores a 60 dias”.
O relatório, aprovado e que agora segue para Assembleia Municipal, evidencia que tanto a nível do Plano Plurianual de Investimento (PPI) como ao nível do Plano de Atividades Municipais (PAM) se registou um acréscimo das taxas de execução, em 70,99% e 77,08% respetivamente.
“Tudo isto é resultado de muito trabalho, de rigor orçamental e de uma boa gestão das contas do Município”, reiterou Jorge Almeida.
Câmara de Águeda
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