A Câmara de Santa Maria da Feira publicou no Diário da República o aviso de abertura de um concurso público para novas obras de “conservação, preservação e valorização” do Castelo de Santa Maria da Feira e da sua envolvente.
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O valor do preço base do procedimento é cerca de 3,063 milhões de euros. O prazo de execução do contrato aponta para 730 dias, sem prever renovação. O critério de adjudicação será o preço apresentado pelos concorrentes à empreitada em causa.
Segundo a “memória descritiva e justificativa”, a intervenção decorre no âmbito de um ‘Projeto Estratégico’ elaborado pela Câmara e pela Comissão de Vigilância, feita uma “leitura extensiva do seu atual estado de conservação” do monumento nacional que remonta à fase da “reconquista”, ou seja anterior à formação da nacionalidade, bem como dos “atuais recursos e valências, no sentido de impedir a sua fragmentação, desfiguração, degradação e perda física ou de identidade.”
A intervenção projetada no castelo prevê “colocar em prática um conjunto de intervenções sustentáveis que possibilitem prolongar, no tempo o seu caráter autêntico e original, com o mínimo de alterações à sua estrutura histórica e “simultaneamente, adequá-lo aos atuais padrões de utilização” em aspetos como eficiência estrutural, técnica e energética, “explorando o seu potencial de desenvolvimento, atratividade turística e potencialidade da sua utilização quotidiana para o município”.
O relatório prévio aponta para a execução faseada da obra, que irá abranger os seguintes espaços: capela, presbitério e barbacã, torre de menagem, praça de armas, túnel de acesso à tenalha, torre do poço, torre da casamata, tenalha, espaços exteriores à muralha e estacionamento contíguo.
Já a intervenção na envolvente do Castelo tem como principal objetivo “a qualificação do seu espaço público imediato, pela sua requalificação e integração na área verde” (Parque das Guimbras e os percursos pedonais adjacentes).
Com estas intervenções, será possível, futuramente, desenvolver um conjunto de ações de valorização cultural e arquitetónica do monumento como, por exemplo, circuitos de visitas
temáticas.
Desde setembro de 2022 que está em execução no castelo uma obra de consolidação e reabilitação da muralha e da ruína do Paço, travando a degradação e risco de colapso.
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